Novo reforço do Vasco para a continuidade da Série B do Campeonato Brasileiro, o atacante Kléber foi apresentado nesta quinta-feira, em São Januário, no Rio de Janeiro. Na presença do diretor de futebol Rodrigo Caetano e do presidente Roberto Dinamite, o ‘Gladiador’ – como é conhecido em razão do seu estilo aguerrido em campo – recebeu a camisa 30 e prometeu recolocar o cruz-maltino na primeira divisão, “lugar de onde o Vasco não deveria ter saído”, segundo ele.
Em se tratando do treinador vascaíno, Adilson Batista, Kléber não poupou elogios nem agradecimentos. O atacante mostrou-se feliz em reecontrar o treinador, com quem pode dividir uma das melhores fases da carreira, em 2009, quando o Cruzeiro chegou a final da Taça Libertadores da América.
“Acho que nem jogaria no Vasco se não fosse ele (Adilson). Não digo que não jogaria, mas ele ajudou muito. Tenho um carinho muito grande, a melhor fase da minha carreira foi com ele, já conheço o jeito dele trabalhar”, avaliou o camisa 30 cruz-maltino.
Com o elenco já treinando em Pinheiral, região no sul-fluminense, Kléber afirmou não estar em desvantagem com relação à preparação física em comparação ao restante do elenco. “Minhas condições são iguais as de todos os jogadores. A parada para a Copa fez todos terem uma pausa significante de 15 dias. Estou pronto para voltar aos treinos e me preparar para a sequência do campeonato”, afirmou o jogador.
Entusiasmado com a nova chance de retomar a carreira em bom nível, aos 31 anos, Kléber fez questão de enaltecer a qualidade do grupo e afirmou que o Vasco voltará à elite do futebol nacional no próximo ano. “Conheço a maioria dos jogadores, os atletas tem muita qualidade. Já joguei com a maioria, quando não foi a favor foi contra. Tenho certeza que o time vai subir e voltar ao seu lugar de origem, de onde nunca deveria ter saído”, comentou.
O atacante não vinha sendo bem aproveitado no Grêmio, principalmente após ter sido submetido a uma cirurgia no joelho, em março, e perdeu espaço para outros atletas no elenco, tornando-se somente opção no banco de reservas. Frente à clara intenção de negocia-lo, por parte da diretoria do Tricolor gaúcho, o Vasco não tardou a propor uma transferência em razão da carência da equipe no setor de ataque.
De acordo com a transação, com validade até o fim da temporada, ficou decidido entre as diretorias que cada um vai pagar metade do salário do atleta, valor em torno de R$ 500 mil. Como o teto salarial do Vasco não ultrapassa os R$ 150 mil, o cruz-maltino cedeu o volante Fellipe Bastos aos gaúchos para compensar a negociação.