Marcar gols logo no começo da partida ou na volta do intervalo, como o Cuiabá tem feito nos últimos jogos, não é por acaso. O resultado é fruto do trabalho e cobrança do técnico Alberto Valentim, que tenta criar esta “identidade” para o Dourado e fazer com que o time seja agudo logo nos momentos iniciais. Contra o Operário, domingo, deu certo. O Cuiabá abriu o placar aos 5 minutos do primeiro tempo, com Josiel, e voltou à vantagem aos 18 do segundo tempo, com Marllon, depois de três grandes chances não convertidas em gol. Depois ainda criou, mas o jogo terminou 2 a 1.
Tudo isso deixa o treinador satisfeito com o trabalho e prova, segundo Valentim, que o discurso se concretiza na prática. Apesar da vantagem magra na vitória da primeira final, o técnico se mostrou satisfeito com a entrega deixada dentro de campo.
“Foi [uma vitória] justa, gostei. O discurso que tivemos antes do jogo se viu na prática. Ou seja, que iríamos encontrar dificuldades, que precisaríamos entrar com muita atenção. Fizemos 1 a 0 cedo, depois deixamos que eles empatassem, mas o importante é o que time se comportou bem, não se desestabilizou, procurou fazer as jogadas, criamos mais chances de fazer alguns gols, mais do que eles. Repito: tem que ser com atenção total. Ganhamos uma vantagem pequena, mas ela existe para esta segunda partida”, analisou.
A segunda partida da final do Campeonato Mato-grossense está marcada para o próximo domingo, às 9h, na Arena Pantanal, em Cuiabá. O Dourado pode até empatar que conquista o estadual pela 10ª em 19 anos de história. Já o Operário precisa se superar e vencer o Cuiabá pela primeira vez na história para alcançar o seu 13º título.
