Há quase três anos, Bruno César, ainda noCorinthians, fez graça no dia seguinte a um Derby no qual Valdivia saiu machucado e imitou o seu chute no vácuo seguido da mão na coxa direita. Hoje no Palmeiras, o meia emprestado pelo Al Ahli, da Arábia Saudita, diz que foi um mal-entendido, mas o chileno ainda mostra mágoa.
“Ninguém gosta de ser zoado, né?”, admitiu Valdivia, ressaltando, porém, que o ocorrido em 2011 “não atrapalha nem gera problema”. Mas exige respeito. “Não conversei com ele a respeito disso porque, para mim, já foi. Mas agora ele é meu companheiro e quem está aqui dentro sempre deve respeito um ao outro. Isso não vai mudar agora que ele chegou ao Palmeiras.”
Respeito que o jogador mais caro do elenco tenta mostrar com seus outros colegas. Ao mesmo tempo, acaba retrucando Bruno César de novo. Valdivia se nega a repetir o recém-contratado, que garante a possibilidade que ambos podem atuar juntos. “Não vou falar o que ele falou”, recusou-se o camisa 10, que pode fazer parceria com o camisa 30 no domingo, contra o Botafogo, em Ribeirão Preto.
Gilson Kleina também já disse que os dois meia têm condições de aparecerem na escalação, mas ochileno lembrou que, no Brasileiro de 2012, o técnico o colocou junto com Daniel Carvalho e o Verdão perdeu por 3 a 0 para o São Paulo, no Morumbi, na campanha do rebaixamento. “Tomamos três porque o Kleina meteu o Daniel Carvalho e eu juntos e o time não foi bem, não encaixamos”, recordou.
“O Bruno não é o Daniel Carvalho, mas sempre prefiro não falar disso. É melhor valorizar as opções que temos, estão todos no mesmo barco. O importante é ajudar o Palmeiras e conquistar algo importante”, declarou, ressaltando que ele e Bruno César não são as únicas alternativas.
“Outros jogadores podem jogar no meu lugar e no dele, como Marquinhos Gabriel, Mendieta, Patrick Vieira, Diogo e o Wesley, que, às vezes, faz essa função. Vai depender muito do sistema do Gilson, do que ele precisa no jogo”, argumentou.