O pleno do Tribunal de Justiça Desportiva absolveu o União Esporte Clube. O Colorado de Rondonópolis havia sido punido pelo mesmo órgão com o rebaixamento para a Segundona, por utilização de atletas irregulares e a consequente perda de pontos, porém, na apelação o clube venceu.
O União havia perdido dez pontos ao ser denunciado pelo Cacerense e a Procuradoria do TJD sob a acusação de ter usado jogadores sem inscrição no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A briga no Tapetão começou no dia 3 março com a denúncia feita inicialmente pelo Dom Bosco. O protesto dombosquino não foi acatado em primeira estância. O clube cuiabano apresentou um novo processo e desta vez conseguiu a condenação do “Vermelhinho”.
Em um contragolpe, o União denunciou o Cacerense, alegando que o clube também usou jogadores irregulares em dois jogos. Em 24 de março o TJD retirou os pontos do Cacerense, que naquele momento somava menos pontos que o União e caia para a Segundona.
O Cacerense contra-atacou e montou um processo pelo qual o União foi acusado de escalar jogadores sem contratos e a inscrição no boletim informativo da CBF. A decisão dessa vez foi acatada e o União voltou a perder os pontos e mais uma vez foi rebaixado.
Esta última decisão do pleno ainda pode ser contestada no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) no Rio de Janeiro. Esta é apenas uma das polêmicas jurídicas do tumultuado Campeonato Mato-grossense deste ano e envolve o Grupo B, pois no Grupo A a definição do rebaixado também foi parar no “tapetão”: o Sinop perdeu e prometeu recorrer ao STJD.