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Tribunal Desportivo julgará calote de clube em árbitro

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A câmara do Tribunal de Justiça Desportiva, da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) volta se reunir, esta noite, na sede da entidade. Na pauta, apenas seis processos, muitos deles envolvendo equipes que até já deixaram o Campeonato Estadual, mas um em especial chama a atenção. O processo, que inclui a denúncia do atacante Igor (expulso) após agredir um atleta adversário do Sinop, com um tapa no rosto, também denuncia o Cuiabá Esporte Clube – mandante da partida. O motivo da denúncia ao Tribunal é que surpreende: "falta de pagamento da taxa de arbitragem".

No dia 21 de março, quando enfrentou o Sinop, e venceu por 2 a 0, o Cuiabá deixou o Estádio Eurico Gaspar Dutra, sem pagar a devida taxa de arbitragem, como fora denunciado pelo próprio árbitro da partida, Alinor da Silva Paixão. O TJD errou no entanto, ao citar o Luthero Lopes como local da partida.

"Informo que a taxa de arbitragem não foi paga. Os dirigentes do Cuiabá (clube) informaram que pagariam em cheque. Não o fizeram. Nenhum membro da arbitragem recebeu a taxa", descreveu Alinor, em seu relatório na súmula do jogo. Denunciado no artigos 191 (Deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento) e 211 (Deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para a sua realização) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, o ‘Dourado" pode ser apenado com as seguintes sanções: multa de R$ 100 a R$ 100 mil, suspensão automática de dirigentes, e interdição do local (Estádio Eurico Gaspar Dutra).

O CBJD não prevê perda de mando de campo ou pontos, assim, o clube não corre o risco de ser obrigado a atuar fora de Cuiabá – caso se classifique para as finais contra um clube do interior.

O intrigante na denúncia feita pelo árbitro é que a FMF vê como ‘comum" esse tipo de ‘calote". Ou seja: num campeonato altamente deficitário, com parcas rendas e média de público inferior a 500 pagantes por jogo no returno da Primeira Fase, os clubes sequer tem dinheiro para pagar a taxa de arbitragem.

Na maioria dos casos a Federação desembolsa no dia seguinte o valor, pago os árbitros e posteriormente recebe o montante dos clubes, como ocorreu no ano passado, no repasse de convênios do governo do Estado, já com os devidos descontos.

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