Apesar de admitir a superioridade do Cuiabá na derrota do Sinop, por 2 a 0, ontem à noite, na primeira partida da final do Campeonato Mato-grossense Eletromóveis Martinello 2008, no Gigante do Norte, o treinador do Sinop, Paulo Foiani, creditou boa parte do revés à atuação da arbitragem. Para Foiani, o árbitro Wagner Reway foi muito rigoroso com o Sinop na marcação de faltas e na aplicação de cartões amarelos, o que deixou o time vulnerável aos ataques do Dourado. “Desde quando estou no Sinop, ninguém me viu reclamar da arbitragem, mas ele começou a amarelar a minha equipe desde o início da partida. Sofremos o primeiro gol porque ele já tinha amarelado o Ítalo, o Gilmar e o Dourado. A jogada foi pelo lado esquerdo e os dois não poderiam matar. E, num lance antes, o Dourado tomou um carrinho por trás e ele nem amarelo deu. É difícil entender”, desabafou.
A necessidade de substituir o meia Catê, que aos três minutos sofreu um carrinho por trás, revoltou Foiani, que também criticou o presidente da Federação Mato-grossense de Futebol, Aron Dresch, que já presidiu o Cuiabá. “Foi um carrinho por trás e o atleta do Cuiabá também não tomou cartão. E quanto fazíamos a falta, ele tinha convicção, já chegava e dava o cartão. É uma coisa estranha, aqui no Mato Grosso o presidente é dono da federação e presidente de clube. Só aqui no Mato Grosso eu estou vendo isso, e olha que eu já rodei o Brasil”, criticou.
Sinop e Cuiabá voltam a se enfrentar no domingo, às 15h, na Arena Pantanal. O Galo precisa de uma diferença de dois gols para levar a disputa para os pênaltis, ou de três para conquistar o campeonato.