Além de estar conduzindo o Mixto numa boa campanha na Copa Governador do Estado – é líder do Grupo A com 10 pontos ganhos -, o técnico Éder Taques vem chamando a atenção por um outro fato: Em menos de uma semana, Taques foi expulso do banco de reservas por duas vezes consecutivas. A primeira ocorreu há uma semana na vitória sobre o Luverdense e a segunda no sábado, quando passou pelo Operário também de 1 a 0.
O jogo marcou o fim de um longo jejum alvinegro, que não vencia o Tricolor desde 2004. Ontem, Taques falou ao jornal A Gazeta sobre as expulsões: “A juizada irrita muito a gente. Mas acho que a minha expulsão foi injusta. Não entendi por que o Xuxa (árbitro) me expulsou, foi tirar apenas meu jogador da confusão”, justifica.
Reincidente antes mesmo de ser julgado pela expulsão em Lucas do Rio Verde, Éder Taques disse esperar por uma boa defesa do advogado do Mixto, a fim de evitar uma punição mais rigorosa.
“Estou confiante de que o nosso advogado fará uma boa defesa e evitar que eu seja punido, já que para mim as expulsões não foram justas”, se defende.
O temor do treinador mixtense é de pegar uma suspensão que prejudique o time em campo, com sua ausência. Éder Taques lembra que em 2002 quando treinava o Operário, chegou a ser expulso num dos jogos pelo Campeonato Mato-grossense. Julgado pegou três meses e deixou de comandar o Tricolor na conquista do título estadual em cima do Juventude de Primavera do Leste. Na época, o ex-jogador Dito Siqueira foi quem o substituiu na decisão.