O Cuiabá deu um importante passo para se manter na elite do Campeonato Brasileiro, na terça-feira, após a vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro. O triunfo deixou a equipe na 16 colocação, porém três pontos do Ceará, o primeiro time dentro da zona da degola. Após a partida o técnico António Oliveira analisou o confrontou e comemorou o resultado.
“É de fato uma vitória contra uma equipe de qualidade, recheada de bons valores, muito bem orientada pelo Luís (treinador). Muito orgulhoso daquilo que meus jogadores acaram por fazer, trabalharam bem, seguiram à risca aquilo que era o plano estratégico para o jogo. O objetivo ainda não está alcançado. Eu disse que a sorte iria começar a sorrir. Também passamos por uma onda altíssima de lesões de jogadores muito importantes, que felizmente retornaram na altura certa, em que mais necessitávamos. São três pontos importantes, mas não são suficientes para atingir o objetivo de manter esse clube na elite”, disse
O português também avaliou a proposta das duas equipes dentro de campo. “É evidente que quando as estratégias que preparamos para os jogos vão bem, parece que somos os “Guardiolas” e “Klopps” da vida. Nós percebemos a qualidade individual do Botafogo, que foi melhorando ao longo do campeonato. É uma equipe nova em relação à que enfrentamos no primeiro turno. Muito do jogo do Botafogo era pelo lado esquerdo, com Jeffinho e Marçal. Tentamos neutralizar através dos duelos entre Joaquim Jeffinho e Cafú e Marçal”
Apesar do importante resultado, Oliveira admitiu pés chão, faltando apenas três rodadas “Percebemos a importância do Tchê Tchê e do Gabriel Pires no último passe, então tentamos sempre fechar para não dar tempo e espaço. Tiramos a construção pelo Cuesta e controlamos a situação de permuta entre Tiquinho e Júnior Santos. Quando a estratégia sai quase perfeita, sentimos o mundo aos nossos pés, mas vamos de oito a 80 num ápice. Precisamos continuar trabalhando e solucionar os problemas com mais vitórias”, concluiu.