Valdivia e Kleber sempre trataram suas contusões ao longo desta temporada com a expectativa da comissão técnica de que serão titulares assim que estiverem recuperados. Mas a situação mudou. O Palmeiras se classificou antecipadamente no Paulista e na Libertadores sem ambos e, por isso, a condição dos dois mudou.
“Já nem sei mais quem é titular do Palmeiras”, confessou Gilson Kleina. “Todos que entram estão correspondendo. E quem entrar, seja Kleber, Valdivia ou Vilson, precisa ter esse espírito, mantendo o foco e a atitude que o time tem apresentado”, cobrou o técnico, reforçando o aviso também a Vilson, zagueiro que cumpriu suspensão nos dois últimos jogos da Libertadores.
Vilson realmente pode virar reserva mesmo no meio-campo, já que as opções usadas pelo treinador agradaram. Kleber – que chegou com lesão muscular, já tratou de tendinite no joelho direito e não enfrentou o Libertad por desconforto muscular – tem cotação ainda menor. O atacante não agradou, perdeu espaço para Caio e a diretoria não deve fazer força para segurá-lo após o fim do empréstimo do Porto, em 30 de junho.
Já Valdivia vive uma situação diferente. A comissão técnica concluiu que a melhor maneira de usar o chileno é escalá-lo em metade dos jogos do time no mês, priorizando os mais importantes. Por isso, ele deve continuar tratando de lesão na coxa direita sem forçar uma volta para enfrentar o Sporting Cristal na quinta-feira, no Peru.
“O Valdivia está treinando forte. Vamos analisar com carinho se podemos utilizá-lo agora ou se o seguramos para as fases mais agudas. É um atleta que ainda está com o departamento médico”, falou Kleina. “Sabemos que é um jogador muito importante, de qualidade. Todos querem sua presença em campo para fazer a diferença. Se ele tiver condições, vai jogar. Se não tiver, temos que manter nosso nível de atuação”, cobrou.