No último capítulo do Campeonato Mato-grossense deste ano, o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense saiu como ‘vencedor’. No julgamento do recurso impetrado pelo ‘Chicote’ da Fronteira contra a perda de seis dos sete pontos conquistados na primeira fase do Estadual na última quarta-feira, o Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) decidiu devolver a pontuação, retirada em análise em Primeira Instância no mês de abril.
Dos nove procuradores da nova composição do TJD, sete deles votaram pela improcedência da ação protocolada pela diretoria do Cacerense, que acusa o time de Várzea Grande de irregularidade ao relacionar o volante Lê para o primeiro jogo do Estadual contra o Mixto no fim de janeiro. Apenas dois votaram pela punição ao Tricolor.
Os sete julgadores entenderam que a equipe de Cáceres perdeu o prazo para acionar o Operário no TJD. Teria que recorrer num prazo de 48 horas após o término da primeira fase do Campeonato Mato-grossense. A ação teria registrada 62 dias após o fim do tempo legal.
Diante da decisão, que pode ser questionada somente no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, o Cacerense volta para a última posição da Chave A do Estadual com apenas três pontos somados na tabela de classificação. Por sua vez, o Operário Várzea-grandense volta a ter os sete pontos conquistados durante a fase classificatória e se garante na elite do futebol de Mato Grosso.
Inconformada com a decisão do Pleno do TJD, a diretoria do Cacerense afirmou que irá recorrer ao STJD no Rio de Janeiro. Gestor do clube, o empresário Paulo César disse que os novos membros do Tribunal não conhecem de legislação desportiva.