Recursos prontos, mas falta verba
Luiz Esmael
Da Redação
O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), João Vicente Scaravelli, marcou para a próxima quinta-feira, dia 26, o julgamento dos eventuais recursos de Operário e Mixto contestando a decisão do resultado em primeira instância em que os dois clubes perderam seis pontos por atuarem de forma irregular – a acusação é de que ambos escalaram jogadores sem registros na Confederação Brasileira de Futebol (FMF). Ontem à tarde, por volta das 18h, expirava o prazo para recorrer da punição dada na sessão de terça-feira passada pelo tribunal.
Em entrevista ao jornal A Gazeta, o advogado Leonardo Feuser, jurídico do Operário, afirmou que a sua defesa estava pronta. Mas para dar entrada na federação faltava apenas o dinheiro para que o processo seguisse seu trâmite legal. A taxa cobrada para protocolar algum processo é no valor de R$ 1 mil. Feuser estava aguardando a quantia ser repassada por membros da diretoria tricolor. Até início da tarde de ontem, ele não havia dado entrada do recurso na federação.
A situação do Mixto é também idêntica a do rival Operário. O departamento jurídico do Alvinegro da Vargas já tinha dado entrada no recurso de defesa. No entanto, o processo estava parado por conta da falta de pagamento da taxa, no valor de R$ 1 mil. Procurado pela reportagem, o advogado Benedito Rubens não foi encontrado para se posicionar sobre o caso.
A situação de Mixto e Operário nesta reta final de primeira fase do Campeonato Mato-grossense é delicada, porém, distinta em ambos os casos. Com a punição, o Tricolor várzea-grandense têm agora ameaçada sua classificação que, antes do julgamento, parecia tranquila. Já o Alvinegro, que estava reagindo no torneio, briga neste momento para não cair à Segunda Divisão.