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Time mato-grossense paga arbitragem com cheque sem fundo e pode ser suspenso de competições

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Eliminado da Copa do Brasil pelo Avaí (SC) no mês passado, o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense corre sério risco de ser suspenso pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Uma possível suspensão do clube em não mais disputar competições nacionais se dá pela emissão de um cheque sem fundo dado pelo presidente do clube Geovani Banegas (foto). O dirigente fez o pagamento da taxa de arbitragem, no valor de R$ 4 mil, do jogo de ida contra o Avai disputado na Arena Pantanal no dia 21 de abril. Nesse duelo, o Tricolor venceu por 1 a 0.

O caso se tornou público quando o presidente da Comissão de Arbitragem da FMF, coronel Magalhães, recebeu a reclamação da Federação Pernambucana de Futebol a qual cedeu o árbitro Nielson Nogueira Dias para trabalhar no jogo. Notificado, o clube corre risco de ser penalizado pela entidade máxima do futebol brasileiro. Procurado, Geovani Banegas não foi encontrado. Seu telefone celular estava desligado. O presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), João Carlos Oliveira, também não foi localizado para comentar o assunto.

Pela participação na primeira fase da Copa do Brasil, o Operário Várzea-grandense ganhou um montante de pouco mais de R$ 200 mil como cota da CBF. Na semana passada, um grupo de jogadores que defenderam o ‘Chicote’ da Fronteira no Campeonato Mato-grossense reclamou que o clube está devendo dois meses de salário. Procurado pela reportagem na época, Banegas também não foi localizado para falar sobre o assunto.

Na próxima terça-feira (31), vence o segundo mandato seguido de Geovani Banegas à presidência do Operário. 

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