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"Tem que dar cascudo no Felipão", diz Leão sobre clássico no interior

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Domingo, 26 de fevereiro de 2012. A partir das 16 horas (de Brasília), o tradicional Choque-Rei é realizado no estádio Eduardo José Farah, o Prudentão, na cidade de Presidente Prudente. Os quase 600 km de distância da capital paulista, cidade sede dos protagonistas do embate, desagradaram em cheio aos são-paulinos.

Com mando de campo do Palmeiras, que alega "ter sorte" em Prudente – foram oito vitórias e três empates em 11 partidas – o técnico Emerson Leão criou polêmica, assim como o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes, que considera exagerados os gastos do São Paulo no deslocamento. Já o treinador preferiu alertar quanto às condições climáticas da cidade.

"O clássico será em Presidente Prudente, tem que dar um cascudo no Felipão. A explicação que eu vi é que eles dão sorte lá. Eu acho que ele tem todo o direito de fazer, o mando é dele. A Federação Paulista permitiu e endossou. O Palmeiras é dono do espetáculo. Quando está escrito "Palmeiras" antes de "São Paulo" não temos que reclamar. Nós damos sorte lá também. Não tem segredo nesse aspecto", disse o treinador, adotando tom de ironia.

Uma das táticas possivelmente adotadas pelo Palmeiras é entrar em campo com seu uniforme de número 2, na cor branca. Dessa forma, o São Paulo seria obrigado a jogar de vermelho e preto sob o sol escaldante da região, cuja temperatura é prevista para 36°: "Se tiver essa temperatura altera tudo. Mas isso é ruim para os dois. Nós não temos terceiro uniforme? Se tiver e for claro, podemos usar. O Palmeiras vai de branco. Eles têm direito de usar a cor que quiserem, paciência".

A decisão da FPF foi tomada ainda no início do mês, quando a diretoria do Verdão negociou o aluguel do estádio e o traslado com a Prefeitura de Presidente Prudente. Enquanto isso, o São Paulo terá que desembolsar dinheiro para voo fretado, deslocamento e acomodação dos atletas e comissão técnica. Na visão de Jesus Lopes, atitudes como essa são as "migalhas" que a Federação está acostumada a dar ao São Paulo.

"Em uma partida como essa o fator técnico não é secundário, é terciário. As prefeituras resolvem distribuir migalhas para o São Paulo, assim como a Federação. O que nos desagrada? Toda vez em que vamos ter um clássico par nós é um dissabor, pois gastamos uma fortuna de equipamentos, de transporte. E não volta nada. Às vezes, com três meses de antecedência, não conseguimos reservar um hotel bom. O mando é do Palmeiras, está no regulamento, mas nos desagrada", bradou o vice-presidente de futebol.

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