Os problemas enfrentados com a cobertura do Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ), não se repetirão na Arena Pantanal. Os técnicos da obra do estádio cuiabano que receberá 4 jogos da Copa do Mundo 2014 garantem que os sistemas usados são diferentes e que, por isso, não há o risco de interdição da estrutura, a exemplo do que ocorreu na arena carioca. Em comum, os 2 projetos são assinados pelo engenheiro Flávio Dalambert, que também é responsável pelo Castelão, estádio reformado para que Fortaleza (CE) receba o evento.
A preocupação, acentuada com a notícia da interdição, ocorrida no final de março, além da notícia de que as obras da Arena, que já ultrapassam 60%, serão aceleradas, são dissipadas pelo engenheiro da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo em Mato Grosso (Secopa/MT), João Paulo Curvo. “Enquanto a do Engenhão é em forma de arco, que se desloca e, pelo que foi noticiado, isso aconteceu além do esperado, a Arena Pantanal tem 4 pórticos (torres) fixos”.
Curvo salienta que além destas diferenças, a cobertura foi testada inclusive em túneis de vento. “Não há nenhuma preocupação neste sentido, posso garantir”. Nesta semana, os guindastes que farão a colocação da estrutura começam a ser montados no canteiro. Eles foram usados na colocação da cobertura do Estádio Mané Garrincha, no Distrito Federal e atingem mais de 100 metros de altura, o equivalente a um prédio de 36 andares. A colocação deverá ser iniciada em 45 dias.