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Técnico do Cuiabá discorda de câmera usada no VAR em análise do gol do Vasco e dispara; “olham o escudo”

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Só Notícias/Kelvin Ramirez (foto: assessoria)

O técnico do Cuiabá avaliou a derrota por 2 a 0 para o Vasco, ontem, pela rodada 31 do Campeonato Brasileiro. O comandante do Dourado falou sobre o baixo rendimento da equipe jogando em casa e discordou da câmera usada pelo VAR para analisar um possível impedimento no primeiro gol do time carioca.

“Eu não olho para o campeonato desta forma (derrotas na Arena Pantanal). Claro que gostaríamos de ter mais pontos em casa, mas quantos jogos fizemos em que o resultado foi injusto? Foi um jogo muito morno no primeiro tempo, tecnicamente erramos muito, mas o adversário veio com uma estratégia, está desesperado por pontos. Acabamos por voltar do intervalo com volume ofensivo grande, depois tivemos cinco a dez minutos que sofremos e o adversário fez o gol. Não vou falar sobre a arbitragem, mas a câmera real para traçar as linhas estranhamente não foram utilizadas. A olho nu nem era preciso recorrer à câmera, mas temos visto cada coisa. Tem que haver verdade desportiva, que na minha opinião não houve”, disse.

Oliveira ainda refere que a arbitragem acaba tomando a decisão pela camisa do clube, indicando a maior tradição do clube carioca em relação ao time mato-grossense. “Repare o espaço temporal do início ao final da checagem. Imagina as pessoas no VAR, a confusão ali. Só estou dizendo que a câmera que deveria ter sido utilizada não foi utilizada. Eu queria saber por quê. Quero fugir de polêmica, mas na minha opinião olham o escudo”, disse.

Por outro lado, António Oliveira afirmou que falou sobre os erros da arbitragem e a pressão externa. “Espero que esteja acontecendo, de condicionar o trabalho dos intervenientes esportivos, não é necessário. E não estou puxando brasa à minha sardinha, ao longo do campeonato já fomos beneficiados e prejudicados. Os dirigentes têm que dar o primeiro exemplo para não chegar aos torcedores e terminar em tragédia. Futebol é bonito, há muito dinheiro em jogo, mas não tem que ser assim. Os árbitros são seres humanos, também erram. Não tem necessidade de pressão externa, de ameaças e favorecimentos.

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