O técnico António Oliveira do Cuiabá falou sobre o momento delicado do clube na Série A do Campeonato Brasileiro. Faltando poucas rodadas para o fim da competição, o treinador destacou sobre o momento de pressão que a equipe mato-grossense vive, as vésperas do duelo contra o Goiás, no domingo, às 17 horas na Arena Pantanal.
“Para nós, o próximo jogo será sempre o mais importante. Os jogadores sabem muito bem o que tem pra fazer, sabem da sua responsabilidade e são sérios, respeitam o grupo, a instituição, o torcedor, respeitam a região. Este clube é uma bandeira desta região e temos esta responsabilidade clara e todos tem intenção de manter este clube na elite do futebol brasileiro”, afirmou.
António Oliveira falou também sobre as ausências do experiente zagueiro Marllon e do goleiro Walter. “Infelizmente não podem nos dar seu contributo, mas como digo sempre um jogador não se mede apenas no momento em que ele é capaz de dar sua contribuição dentro de campo, mas sobretudo também a influência que ele tem. Percebo a dimensão do momento, a responsabilidade do mesmo e que todos estão reunidos em um espírito claro, de manter o Cuiabá na Série A brasileira, do futebol brasileiro”, explicou.
O comandante do Dourado também avaliou o retrospecto do time no campeonato. “O importante é perceber com quem nós podemos contar, mas nunca desvirtuando daquilo que é a nossa matriz e o que acreditamos. Temos que perceber que temos 31 pontos, ser intelectualmente honestos. Não gosto de falar do passado porque isso pra mim já não move nada, só serve para nada, apenas alimentar nossos egos, portanto, se fossemos fazer uma análise, a equipe tem muitos jogos e é um fato, não podemos confundir eficácia com volume”.
Oliveira disse sobre o poder ofensivo e as falhas defensivas que o Dourado vem cometendo. “O que é fato e os números provam isso, é que o Cuiabá tem sido eficiente sempre que tem essa possibilidade, em quase todos os jogos fomos eficientes. O que tem me aborrecido é que temos sofrido mais que o habitual, nós somos eficientes, mas somos pouco eficazes. Temos que rapidamente sermos mais rigorosos ainda sobre o ponto defensivo e sermos muito mais eficazes sob o ponto de vista ofensivo”, concluiu.