Responsável pela montagem da equipe do Bahia que vai encarar o Luverdense, às 21h, na Arena Fonte Nova, Eduardo Barroca acredita na classificação na Copa do Brasil. Com o futuro indefinido dentro do clube, ele acredita que os jogadores precisam apenas assimilar as críticas para virarem o jogo e conquistar a confiança da torcida, que promete aderir à campanha “Público Zero” nesta quarta.
“O grupo está triste, está sentido, chateado, introspectivo, é uma situação normal pelo momento que a gente está passando. Vou para concentração e terei a oportunidade de mostrar para eles que esse é um momento que não é bom para gente, mas é um momento de oportunidades para gente virar isso. Uma classificação para próxima fase nos dá uma perspectiva maior e só depende da gente. A gente tem que ir lá, fazer nossa parte, agredir o adversário, buscar o resultado, a gente está jogando dentro da nossa casa, só depende da gente. A gente não pode transferir essa responsabilidade para ninguém. A gente tem que assumir, absorver as críticas”, disse Barroca.
Para o membro da comissão técnica que está no clube desde 2011, a ausência da torcida é compreensível. “Não ter público é uma situação que a responsabilidade é nossa. A nossa performance é ruim, é baixa, a torcida está magoada. Só depende da gente mudar isso. Para gente mudar tem que agredir o adversário e buscar o resultado. A responsabilidade é nossa”, disse.
Time ofensivo – A frase “a responsabilidade é nossa” foi repetida diversas vezes por Barroca durante a entrevista coletiva concedida após o treino desta terça e, para avançar na Copa do Brasil, o Bahia promete partir para cima do Luverdense, já que precisa vencer por três gols de diferença para avançar (2×0 leva a decisão para os pênaltis). Com uma formação ofensiva, o auxiliar confirma a escalação com Omar; Madson, Rafael Donato, Titi e Jussandro; Fahel, Toró e Anderson Talisca; Zé Roberto, Adriano e Fernandão.
“O time que vai é aquele. Não tem porque fazer mistério, a gente precisa do resultado, precisa agredir mais, marcar em cima, buscar o resultado. A gente está indo com uma equipe rápida, três atacantes, e com uma bela estatura pra tentar aproveitar as bolas paradas”, disse o comandante, que não diz se vai repetir a formação no domingo, no Ba-Vi do Barradão. “Não vou pensar no Ba-Vi ainda não. Vou pensar no jogo de quarta, que é muito difícil. A gente tem uma missão difícil. Depois a gente pensa no Ba-Vi”.
Saída – Eduardo Barroca ainda tem o futuro incerto no Bahia. Comunicado no início da semana que comandaria a equipe nesta quarta, ele ainda não conversou com o presidente Marcelo Guimarães Filho e se recusou a falar sobre o assunto. “Eu vou falar sobre o jogo”, resumiu. Com a saída de Paulo Angioni, gestor de futebol, ele falou que tem acumulado funções. “É muito recente, o Paulo (Angioni) saiu depois do jogo. Ontem a gente fez um treinamento rápido. As coisas ainda não estão organizadas como deveriam. Eu estou assumindo um pouco essa responsabilidade de organizar internamente”, disse.