Tangará e Jaciara empataram em 1 a 1, ontem à noite no estádio Mané Garrincha, em jogo que virou caso de polícia e não chegou ao seu final. O técnico Carlos Rufino do Grêmio de Jaciara e o fotógrafo do jornal Tribuna de Tangará foram parar na delegacia após a partida entre Tangará e Grêmio de Jaciara ontem, em partida válida pela quarta rodada do Campeonato Estadual.
Toda a confusão teve início quando Caçapa fez o gol de empate para o Tangará o que provocou uma reclamação rígida do goleiro jaciarense Luiz Renato que foi expulso alegando impedimento. Luiz ainda deu um empurrão no auxiliar José Lopes obrigando a polícia militar entrar em ação. O goleiro continuou com a confusão, quando o fotógrafo Renato Moreschi foi agredido pelo técnico Carlos Rufino danificando a máquina fotográfica. Em seguida os dois se agrediram fisicamente esquentando ainda mais o clima entre os jogadores. A partida foi encerrada aos 43 minutos do segundo tempo pelo árbitro Reinam Mariano, que alegou não ter condições de continuar com a partida.
A confusão também envolveu dirigentes do Tangará, e o que se viu foi troca de ameaças dos dois lados. “Este cara, (Rufino), não é exemplo de responsabilidade, não podemos admitir que ele venha aqui e agrida pessoas que estão realizando seus trabalhos”, desabafou o diretor Nélson Cruz. “Tangará merecia coisa melhor, eu que fui agredido, mas isto já era esperado”, respondeu.
O delegado da partida Aloísio Batista relatou todos os incidentes. A princípio deu a entender que o estádio municipal Mané Garrincha poderá sofrer sanções devido a algumas invasões de dirigentes e pessoas que não tinham ligação direta com os times. Já o goleiro que protagonizou o episódio ainda ameaçou torcedores, mas nada aconteceu.
Já na delegacia, o técnico e o fotógrafo prestaram depoimentos durante duas horas. O caso deve ir para o tribunal de justiça da federação, que na semana que vem deve julgar os episódios da partida através do relatório do árbitro do jogo.