A discussão se arrasta nos tribunais há anos, porém, nesta terça-feira, houve mais um episódio da briga de Flamengo e Sport pelo título brasileiro de 1987. A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal negou o recurso do clube carioca contra a decisão da Corte que assegurou o título nacional exclusivamente ao time de Recife.
Por 3 votos a 1, o Flamengo novamente foi derrotado juridicamente na briga pelo título brasileiro. Relator do caso, o ministro Marco Aurélio, declarado flamenguista, votou contra o próprio clube. Já o ministro Luís Roberto Barroso foi o único que defendeu a divisão do título. Além deles, Alexandre de Moraes e Rosa Weber também participaram da votação.
O único que não pôde se envolver foi o ministro Luiz Fux pelo fato do seu filho, Rodrigo Fux, estar defendendo o Flamengo no caso.
Entenda o caso – Atravessando uma grande crise financeira, a Confederação Brasileira de Futebol abriu mão de organizar o Campeonato Brasileiro de 1987, deixando o Clube dos 13 formular o torneio, chamado de Copa União.
Posteriormente, a CBF voltou atrás e decidiu realizar um outro campeonato com os clubes que foram excluídos da Copa União. Os times foram divididos em dois módulos. O módulo verde era composto pelos clubes integrantes do Clube dos 13, já o módulo amarelo abrigava as equipes que não jogaram a Copa União.
O Flamengo, campeão do módulo verde, e o Internacional, vice-campeão, se recusaram a jogar contra o Sport e o Guarani, campeão e vice, respectivamente, do módulo amarelo. Desde então muito se discute sobre quem é o verdadeiro campeão brasileiro de 1987.
Após a decisão do STF, os dois clubes se manifestaram nas redes sociais.