Por maioria de votos, o Superior Tribunal Federal (STF) determinou que o goleiro Bruno Fernandes deve retornar à prisão. Em sessão nesta terça-feira, três dos cinco ministros que compões a Primeira Turma julgaram inviável o Habeas Corpus do atleta.
Condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato e ocultação do cadáver de Eliza Samudio, em 2010, Bruno cumpriu 6 anos e 7 meses da pena, na Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado) de Belo Horizonte.
No dia 21 de fevereiro, o ministro Marco Aurélio Mello, também do STF, concedeu Habeas Corpus a Bruno, no entanto, nesta terça, três dos cinco ministros votaram pelo não reconhecimento. Na reunião desta terça, os ministros Alexandre Morais, Luiz Flux e Rosa Weber votaram a favor da revogação do Habeas Corpus, enquanto Marco Aurélio Mello manteve sua posição inicial.
Após deixar a Apac, Bruno assinou contrato com o Boa Esporte Clube, clube da Série B do Campeonato Brasileiro. O goleiro chegou a atuar na Série B do Campeonato Mineiro desta temporada. Em cinco partidas, o goleiro sofreu quatro gols. Fora de campo, sua contratação não foi bem aceita por parte dos patrocinadores do clube, que rescindiram vínculo com o BEC.