Quinta no ranking brasileiro no salto triplo, Aline Nascimento, de apenas 17 anos, já é tratada como uma joia do atletismo brasileiro. Descoberta no projeto ‘Sementes do Futuro” desenvolvido em Sorriso, a jovem é vista como uma potencial atleta olímpica visando os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. A aposta no talento de Aline Nascimento é tão grande que a Confederação Brasileira de Atletismo (CBat) já a incluiu para clínicas de desenvolvimento desportivo – teórico e tático – no Brasil e fora do País.
Acompanhada de seu treinador, professor Marcos Fladimir Vieira, a saltadora matogrossense, que conquistou praticamente tudo nesta temporada em sua categoria, embarcou para a cidade de Santa Fé, na Argentina, para passar oito dias no Centro de Referência voltado para preparação de atletas potenciais, tanto argentinos como brasileiros. A sua ida foi toda bancada pela Confederação Brasileira de Atletismo.
Dona do quinto melhor salto no Brasil na categoria adulta feminina com 12 metros e 83 centímetros, Aline não se espelhou nas melhoras atletas da modalidade. Ela passou a gostar de salto triplo ao ver o brasileiro Jardel Gregório a saltar com estilo. “Gosto muito de ver o Jardel Gregório saltar. Foi acompanhando ele que passei a me dedicar ainda mais ao esporte. Hoje, gosto muito de Keila Costa”, conta Aline, ressaltando que em competições a nível nacional têm maior contato com a primeira do ranking nacional com salto de 14 metros do que a atual campeã olímpica, a também brasileira Maurren Maggi, que se recupera de uma lesão.
O presidente da Federação Matogrossense de Atletismo, Francisco Antônio da Silva, reafirma o potencial de Aline Nascimento e a perspectiva da jovem atleta matogrossense estar nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. “Aline é tratada como uma jóia”, disse.