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Só vitória hoje à noite classifica Corinthians para quartas-de-final da Libertadores

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Até Maradona resolveu vestir a camisa da seleção brasileira para o patrocinador oficial da CBF. Sinal dos tempos no Parque São Jorge. Para a segunda e decisiva partida das oitavas-de-final da Copa Libertadores, o Corinthians decidiu abandonar seu disfarce gringo e assumiu de vez a pose de time técnico, habilidoso e tipicamente brasileiro.
Se na partida de ida o sangue argentino de Tevez e Mascherano foi apresentado como a principal arma do Timão, tudo será diferente, nesta quinta-feira, às 20h45, no Pacaembu, onde uma vitória simples classifica o Corinthians para as quartas-de-final.

Em vez de garra e experiência, a imagem vendida pelos corintianos nos últimos dias é a de um time perseguido pela arbitragem e invejado pelo alto investimento realizado pela MSI. Até a grama do Pacaembu recebeu atenção especial e foi cortada baixa para que a futebol-arte tenha mais chances de vencer a truculência, a catimba e o anti-jogo praticado pelo adversário porteño.

Mascherano está suspenso e dá lugar a Xavier. O argentino, chamado de Chefinho nos tempos em que defendia o River, foi expulso em Buenos Aires. Caiu na catimba de Gallardo como se fosse um brasileiro.

“Falamos todos os dias com os jogadores sobre este assunto, mas dentro do campo as coisas são diferentes. Por ironia do destino, o corintiano expulso em Buenos Aires foi exatamente um argentino. Não adianta planejar demais. Na prática, sempre acontecem fatos novos”, admitiu Ademar Braga, engavetando de vez a idéia de um Corinthians carrancudo na Libertadores.

Com a grama do Pacaembu bem aparada e o apoio da torcida, o técnico espera que seu meio-campo volte a funcionar e, assim, o mantenha no cargo. Ricardinho, Carlos Alberto e Nilmar precisam mostrar criatividade digna do futebol pentacampeão do mundo. Afinal, um time considerado galáctico deve ter mais opções de jogada além do recorrente chutão para a ponta esquerda rumo a Tevez, no esquema tático ‘seja o que Dios quiser’.

“O antídoto contra o River é jogar futebol. Nós vamos entrar em campo com esta intenção. Caberá à arbitragem ser enérgica. Se houver catimba e deslealdade estaremos na mão do trio chileno”, afirma Ademar Braga, que viu Kia e Dualib viajarem para o Paraguai no começo da semana. Lá os dois exigiram da Conmebol uma arbitragem justa.

Procurando esquecer o juiz, Ricardinho passou segurança na véspera do confronto. Ele é outro que aposta na qualidade e na velocidade do Timão para sair do Pacaembu com a classificação. “Sempre falam sobre catimba entre Brasil e Argentina. Eu particularmente acho que só a técnica e o preparo de cada time podem decidir os jogos”, disse o camisa 11.

Comandando o River Plate, Daniel Passarella está mais confiante depois de vencer o Corinthians na Argentina. O técnico tem usado as declarações de Carlos Alberto para motivar o elenco. O meia brasileiro disse que o Timão é muito superior ao River Plate. “É melhor acharem que estamos mortos”, retrucou o treinador argentino, que precisa apenas de um empate para ficar com a vaga.

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