O Sinop Futebol Clube está revivendo com Marcos Birigui a briga judicial que teve com Alexandre Viana Antônio, o ‘Carioca’, demitido em outubro do ano passado depois de sequência de más atuações e derrotas no Campeonato Brasileiro da Série D, pelo presidente Agnaldo Turra. Em 2018, a juíza do Trabalho Ana Maria Fernandes Accioly Lins, condenou o clube a execução de R$ 97 mil em ação trabalhista movida pelo técnico. A ação foi movida no período em que Dilceu Dal Bosco comandando presidência do Galo do Norte.
No processo, Carioca alegou que nunca recebeu férias acrescidas de décimo terceiro e nem 13º salário, bem como que não foram efetuados os depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Pleiteou, ainda, os salários dos meses de setembro, outubro e novembro de 2016, que não recebeu. O ex-treinador alegou na justiça que em janeiro de 2016, foi contratado verbalmente pelo clube para exercer a função de preparador de goleiro, com remuneração inicial de R$ 2 mil e, a partir de maio, no valor de R$ 4 mil sem, ter sido formalizado contrato e assinado sua carteira de trabalho.
Acrescentou ainda que julho de 2017, firmou contrato com duração de dois anos que foi rescindido antecipadamente pelo Sinop sob o fundamento de que a nova diretoria implementaria metodologia de trabalho diversa.
Outro lado
O ex-presidente do Sinop, Dilceu Dal Bosco foi procurado, mas não se manifestou sobre o assunto. Conforme So Notícias já informou, em 2018, Birigui assinou contrato de dois anos de duração com a diretoria sinopense. Contudo, a chegada de uma nova diretoria, este acordo foi interrompido por Dal Bosco. Insatisfeito com o ato, o experiente treinador acionou a Justiça do Trabalho, cobrando pagamento de multa rescisória, hoje orçada em R$ 400 mil.
A ação de Marcos Birigui é a maior num montante de dívida orçado em mais de R$ 1 milhão, já que vários jogadores também acionaram o Sinop no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O Galo tenta contornar esta crise financeira.