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Sindicato de Árbitros denuncia pressão e agressão no mato-grossense; clubes reagem

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O Sorriso Esporte Clube é uma das primeiras equipes a rebater o Sindicato dos Árbitros  que divulgou nota com acusações a dirigentes e integrantes de comissões técnicas apontando casos de pressão e agressão a árbitros, além de cobrar o fim da violência nas partidas do mato-grossense da primeira divisão. O presidente Paulo de Freitas declarou, em nota: “concordo que há excessos contra os árbitros em alguns casos. E isso não pode acontecer. A violência não pode acontecer em campo. Mas a culpa por tudo isso é da Federação Mato-grossense de Futebol [FMF], que mantém em seu quadro árbitros fracos, sem pulso e coniventes”, aponta.

O sindicato dos árbitros repudiou “atitudes lamentáveis acontecidas no fim de semana” e relatou os casos ao Tribunal de Justiça Desportiva sobre supostas agressões e pressões aos profissionais foram registrados na delegacia para posterior denúncia ao Ministério Público e o judiciário. Conforme a nota, assinada pelo presidente, o árbitro Edilson Da Matta, houve atos de violência, vandalismo, coação e pressão da arbitragem, registradas no Estádio Gigante do Norte, em Sinop, no último sábado, durante a partida Sinop 0 x 0 Operário. Aponta que, além de um árbitro da FMF, um radialista também foi agredido dentro de campo. Na nota, acusa o presidente do Sinop, Altair Cavaglieri. “O árbitro Wagner Reway relata a pressão sofrida pelo presidente da equipe do Sinop Altair Cavalieri, desde a chegada ao estádio até nos vestiários. Será que vamos voltar à época do coronelismo, onde se impunha o poder para conseguir levar vantagem? Como se não bastasse, o mesmo presidente permitiu em sua praça de esportes funcionários despreparados com única intenção de estragar o espetáculo, os maqueiros protagonistas da algazarra, do vandalismo, falta de respeito com os companheiros de trabalho, causadores do tumulto generalizado, paralisação da partida, exaltação dos ânimos dos jogadores, tornando a partida mais difícil e desrespeitando equipes de imprensa”, afirma a nota.

Segundo ainda o sindicato, o então preparador físico do Sinop, Daniel dos Santos Oliveira, “covardemente agrediu o assistente Lincoln Ribeiro Taques com um tapa no rosto, por de trás, sem chance de defesa. Em seguida, o presidente do Sinop agride o quarto árbitro, invade o campo de jogo, adentra os vestiários sem ser barrado e demonstra em vários momentos seu “poder” de intimidar, ameaçar e coagir a equipe de arbitragem”, complementa.

Por fim o sindicato acusa o técnico Tarcísio Pugliesi, do Luverdense, de comandar uma agressão. “O senhor Tarcisio Pugliesi ordenou ao fisioterapeuta Saulo dos Reis a invadir o campo de jogo para agredir o árbitro da partida Marcelo Alves dos Santos”.

Outro lado:
O presidente do Sinop, Altair Cavaglieri, foi procurado por Só Notícias e informou, que neste momento, está reunido com o assessor jurídico para responder as acusações.  O Sinop deve se manifestar ainda hoje. Só Notícias tentou contato com o treinador do Luverdense, Tarcisio Pugliesi, que está viajando a Primavera, onde a equipe joga hoje, mas não conseguiu localizá-lo.

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