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Seleção é reverenciada na Turquia e vence quinta partida com Dunga

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Dunga assumiu a Seleção Brasileira com a missão de voltar a inspirar admiração em seus adversários. Nesta quarta-feira, contra a Turquia, ele conseguiu. Assim como haviam feito os brasileiros para os alemães na vexatória goleada sofrida na última Copa do Mundo, os turcos transformaram vaias em aplausos para o time rival em uma goleada por 4 a 0 sofrida no Estádio Sukru Saracoglu. Foi o quinto resultado positivo do Brasil em cinco jogos desde a saída de Luiz Felipe Scolari.

A vitória em Istambul acabou construída com dois gols de Neymar, um de Kaya (contra) e outro de Willian, um dos grandes destaques brasileiros diante da Turquia. O atacante do Barcelona teve o seu nome gritado por quem estava nas arquibancadas no decorrer do segundo tempo do amistoso e retribuiu com acenos.

Com a sua melhor apresentação sob o comando de Dunga, o Brasil junta o triunfo sobre a Turquia àqueles contra Colômbia (1 a 0), Equador (1 a 0), Argentina (2 a 0) e Japão (4 a 0). Na terça-feira, tentará manter o 100% de aproveitamento com o sucessor de Felipão diante da Áustria, novamente na casa do time adversário.

O jogo – A Seleção Brasileira não demorou a entrar em contato com a tão alardeada pressão dos torcedores turcos. Assim que a partida começou, a troca de passes da equipe dirigida por Dunga foi marcada por muitas vaias de quem estava nas arquibancadas do Estádio Sukru Saracoglu.

Os jogadores responsáveis por marcar o Brasil de fato, no entanto, não estavam tão inspirados. Embora Neymar tenha levado um chapéu de Irtegun logo no princípio do jogo, aos 15 minutos ele recebeu um presente. O atacante saiu à frente do goleiro Demirel após um recuo errado da defesa turca e chegou a aplicar o drible, porém perdeu o ângulo para a conclusão.

O primeiro gol do Brasil veio pouco depois. Aos 19, Fernandinho acertou um ótimo lançamento para Neymar, que deixou os turcos para trás na corrida. Diante do goleiro, chutou no canto para abrir o marcador e deixar ainda mais insegura a marcação da seleção mandante.

Aos 23 minutos, os defensores adversários deram mais uma prova de que colaboravam com o time de Dunga. Danilo cruzou da direita e, antes mesmo que Luiz Adriano pudesse concluir, Kaya chutou contra o próprio gol.

Até aquele momento, além de sofrer no campo defensivo, a Turquia ainda não havia finalizado nem uma vez sequer. Bulut se encarregou de acabar com a situação, mas seria melhor que não o tivesse feito. O chute de longa distância saiu completamente torto, gerando insatisfação na torcida local.

Esse panorama deu tranquilidade para a Seleção Brasileira administrar a partida, à base de muita troca de passes, e ainda incomodar os turcos com contra-ataques rápidos. Nesse ponto, o destaque ia para Willian, que fazia boa parceria com Danilo pelo lado direito e quase sempre levava perigo.

Quando o Brasil ficou mais acomodado, após meia hora de amistoso, a Turquia finalmente foi produtiva. Turan fez o goleiro Diego Alves trabalhar com um belo chute colocado, da entrada da área, e Erdinç assustou com uma cabeçada após cruzamento da esquerda. A bola passou perto do gol.

Mas a Seleção Brasileira ainda era muito superior. Aos 43 minutos, Neymar arrancou pelo lado esquerdo do campo e, apesar da forte marcação, conseguiu fazer o passe para Willian. O meia bateu para o gol da direita e arrancou aplausos dos torcedores da Turquia. As vaias mudaram de lado, sendo direcionadas para a equipe da casa.

No intervalo, o técnico Faith Terim não economizou nas alterações, na tentativa de amenizar o resultado adverso. Entraram o goleiro Babacan, Inan, Erkin e Sen nos lugares de Demirel, Altintop, Kisa e Erdinç. O que não mudou mesmo, contudo, foi a qualidade da seleção da Turquia.

Em pouco tempo, a Seleção Brasileira voltou a trazer o público local para o seu lado. Um belo elástico de Willian, entre dois marcadores, uma cabeçada de David Luiz e uma arrancada de Neymar foram acompanhadas com euforia por quem estava nas arquibancadas.

Aos 14 minutos, Neymar trouxe de vez os torcedores turcos para o lado brasileiro. Ele tabelou com Willian, invadiu a área pela esquerda e concluiu na saída do goleiro Babacan para transformar a vitória em goleada. Depois, reverenciado pelo público, acenou bastante, satisfeito ao ouvir o seu nome ecoar no Estádio Sukru Saracoglu.

O Brasil diminuiu o ritmo a partir de então. Dunga aproveitou para fazer alguns testes, com Casemiro, Philippe Coutinho, Douglas Costa e Roberto Firmino nas vagas de Fernandinho, Oscar, Willian e Luiz Adriano. Mais tarde, o jovem Fred substituiu Luiz Gustavo. Àquela altura, porém, o jogo já estava definido.

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