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"Se tiver de andar com seguranças, vou embora", diz Barcos

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O atacante Hernán Barcos se transformou na principal esperança da torcida do Palmeiras nesta luta contra o rebaixamento e tenta tranquilizar o time em meio à pressão da torcida. Sem ter sofrido ameaças neste momento de turbulência do clube, o jogador explicou que não pretende mesmo mudar sua rotina de vida na capital paulista e deixou claro que deixaria o clube se fosse obrigado a reforçar a segurança.

"Faço a mesma coisa de sempre. Sinceramente, estou tranquilo. Sei que a situação está difícil no dia a dia, mas não vou mudar a minha vida, porque seria complicado viver com medo e andar com carro blindado, segurança… Se tiver que viver assim, vou embora. Imagina ficar em um País que não é o meu e ter de andar de carro blindado", afirmou.

O departamento de segurança do clube está tomando cuidados para conter possíveis atos de violência dos torcedores, que ameaçam alguns jogadores. Em alta no clube, Barcos alega que os outros atletas também precisam de tranquilidade nos jogos.

"Obviamente, não é bom para o grupo quando tem insegurança, mas estamos bem hoje e sabemos que ainda depende de nós. Sabemos da importância do Palmeiras em nível mundial e local, mas isso é futebol e ninguém merece ser ameaçado", acrescentou.

O jogador explicou que já passou por situação de preocupação no Equador e esclareceu que resolveu o assunto. "Nunca sofri ameaça, mas já disseram que iriam sequestrar minha filha e, por isso, mudei de bairro e solucionei o problema (no outro País). Se me ameaçarem ou eu correr esse tipo de risco, vou me cuidar um pouco, mas não andar com segurança", concluiu.

O Palmeiras atravessa uma situação complicada neste Brasileirão, pois é o 18º colocado na competição e corre risco de rebaixamento, estando sete pontos atrás do primeiro time fora da área de degola, que é o Bahia.

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