A campanha instável na fase de grupos da Copa Libertadores fez com que o São Paulo enfrentasse o Grêmio, considerado um adversário forte, já nas oitavas-de-final. Passada a frustração pela eliminação no Campeonato Paulista e pelas vaias após o empate com o Audax Italiano, o elenco tricolor comemora o caminho.
Para o zagueiro Miranda, por exemplo, a equipe do Morumbi se apresenta melhor quando o adversário tem o mesmo nível técnico e joga de igual para igual. A retomada da confiança, então, tem data marcada. Quarta-feira, dia 2 de maio, às 21h45, contra o Grêmio, na capital paulista.
“Quando entramos em campo com a obrigação de vencer e de provar alguma coisa para a torcida, sempre acontece algo de errado e nossa confiança é abalada. Mas quando jogamos contra times maiores, que têm nível técnico parecido, é natural que o ritmo seja outro”, declarou o camisa 5 do time tricolor.
Depois da derrota para o São Caetano e do empate com o chileno Audax, jogadores e comissão técnica do São Paulo citaram vários motivos para justificar a queda no rendimento. Júnior que o problema era psicológico, e não técnico. Muricy comentou que o time não sabia controlar o jogo. E outros falaram apenas em fatalidade.
O fato é que a oportunidade de deixar um clube grande como o Grêmio para trás na Copa Libertadores é visto como a chance para a redenção, como diz Aloísio. O atacante até promete que se passar das oitavas, o São Paulo chegará à decisão pelo terceiro ano consecutivo – campeão em 2005 e vice no ano passado.
“É muito melhor enfrentar o Grêmio, que é um time grande, de expressão. Está todo mundo focado e só pensando neles. Se fosse o Paraná, o clima não estaria assim, de decisão. Tenho certeza que se passarmos desse desafio vamos até as finais da Libertadores”, argumentou o camisa 14.
São Paulo e Grêmio já se enfrentaram anteriormente em Libertadores da América. Foi na edição de 1982, ainda na primeira fase. As duas equipes sequer avançaram às oitavas-de-final daquele ano, que teve o uruguaio Peñarol como campeão.