Em jogo bastante quente e de muitos cartões desde o princípio, o São Paulo mostrou nervosismo pela série de insucessos no Campeonato Brasileiro. A elegância dos tempos em que estava vencendo seus compromissos na Copa Libertadores não foi mantida e até o técnico Paulo Autuori saiu de seu estilo polido e protagonizou confusão em campo. Expulso pelo árbitro Luiz Antônio Silva Santos, o treinador são-paulino só deixou o gramado após novo protesto e a presença da Polícia Militar.
“Os policiais são testemunhas que eu apenas perguntei quais foram os critérios para os cartões e para a expulsão do Richarlyson. Não faltei com a educação em nenhum momento”, disse Paulo Autuori.
Muitas faltas duras foram cometidas durante a partida e o São Paulo se descontrolou emocionalmente ao não encontrar o caminho do gol. A arbitragem confusa só colaborou para que os tricolores reclamassem ainda mais. A diretoria são-paulina também se enervou. ‘Eu vou protestar contra esta arbitragem’, prometeu Marco Aurélio Cunha, superintendente de futebol.
O meia Richarlyson foi expulso aos 32 minutos do primeiro tempo por entrada dura em Rodrigo Tabata. O jogador achou injusto o cartão vermelho. “Foi uma jogada normal. No máximo eu merecia um amarelo”, disse o são-paulinio
Tabata discordou frontalmente da opinião do são-paulino. “Tirei a perna ou poderia ter me contundido gravemente. Se o Richarlyson achou a jogada normal é porque está jogando rúgbi”, reclamou.
O técnico Geninho também foi expulso durante o segundo tempo. Ele deixou clara a insatisfação de ambas as equipes com a arbitragem. “Não entendi nada. Acho que ele me colocou para fora porque ficou com a consciência pesada por ter expulsado o Paulo (Autuori) sem motivo”, concluiu