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São Paulo e Palmeiras duelam para superar frustração na Libertadores

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A semana foi frustrante para São Paulo e Palmeiras, que não conseguiram bons resultados na Libertadores. Agora, um dos dois poderá se reabilitar e, ao mesmo tempo, complicar a vida do rival na sequência da temporada. Às 16 horas (de Brasília) deste domingo, eles se enfrentam no Morumbi, pela 11ª rodada do Campeonato Paulista.

Como não veio a esperada vitória sobre o Arsenal, lanterna de seu grupo na competição continental, o São Paulo passou a tratar o clássico com maior valor. Afinal, um eventual tropeço como mandante no Morumbi aumentaria ainda mais a pressão para o confronto de quinta-feira que vem, novamente contra os argentinos, fora de casa.

Lá, a equipe tricolor não terá à disposição Wellington e Luis Fabiano. O volante recebeu o terceiro cartão amarelo, e o atacante foi expulso depois do apito final do empate por 1 a 1 por reclamar com o árbitro no centro do gramado. A ausência no compromisso pela Libertadores reforça a chance de ambos começarem jogando neste domingo.

O técnico Ney Franco convocou seu grupo principal, mas não fez treinos técnicos nem táticos para a partida, deixando a escalação em aberto. O volante Denilson se livrou da dor no joelho direito que o tirou do duelo com o Arsenal, porém, ainda não totalmente apto a voltar, ficou fora da lista de relacionados. Fabrício deve continuar como seu substituto.

“Vamos mobilizar a equipe para o clássico, que vai servir como parâmetro para o próximo jogo contra o Arsenal (na quinta-feira que vem, na Argentina)”, disse o treinador, que tem reconhecido o momento ruim da equipe na temporada. Foi neste ano, inclusive, sua primeira derrota em clássico no comando do São Paulo – perdeu para o Santos por 3 a 1.

Antes do revés para o time da Vila Belmiro, Ney Franco estava invicto diante dos três maiores rivais paulistas, com três vitórias e dois empates. Diante do Palmeiras, seu retrospecto é de um empate (1 a 1, logo em sua estreia) e uma vitória (3 a 0, no segundo turno do Campeonato Brasileiro do ano passado, no Morumbi).

O Palmeiras também volta a jogar pelo Estadual após ter perdido uma série invicta. Depois de vencer o União Barbarense, no dia 24, no Pacaembu, foram dois jogos pela Libertadores, ambos com derrota, para Libertad, no Paraguai, e para o Tigre, na Argentina, complicando sua situação no torneio sul-americano.

“Todos sabem que estamos em uma fase de reconstrução, seja no Paulista ou na Libertadores. O amadurecimento só virá com o time ideal, quando as lesões não atrapalharem. Agora é ter foco no clássico, um jogo difícil contra o São Paulo”, discursou Gilson Kleina, que segue com problemas para escalar sua equipe.

No Choque-Rei, estão vetados Souza, com lesão no joelho esquerdo, e Maikon Leite, contundido no tornozelo direito, além de Marcelo Oliveira, sem condições de entrar em campo porque foi expulso na última partida no Paulista. Como Souza já não pôde atuar na Argentina, e Maikon Leite estava na reserva, a única novidade entre os titulares deve ser a volta de Juninho à lateral esquerda.

O desafio é também superar o choque dos jogadores após a confusão no aeroporto de Buenos na quinta-feira, quando membros da torcida organizada Mancha Alviverde, após a derrota para o Tigre, atiraram xícaras na tentativa de agredir Valdivia e acabaram acertando Fernando Prass, que levou três pontos na cabeça – mesmo assim, o goleiro vai jogar, assim como o chileno, que estava com problema na panturrilha esquerda, e Henrique, que reclamava de dores no joelho esquerdo.

“Não teremos tempo para descansar ou ficar lamentando, será o momento de pensar no Paulista, trocar a chave e ver o que é melhor para a equipe. Não tem jeito, temos que conversar e levantar a cabeça porque tem outra pedreira que é o São Paulo”, insistiu Kleina, ciente de que uma derrota pode tirar a equipe da faixa da tabela que dá vaga nas quartas de final, além de pressioná-lo no cargo.

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