O São Paulo rescindiu oficialmente seu contrato com Vitor Bueno nesta quarta-feira. As partes já haviam entrado em um acordo pelo rompimento do vínculo, mas ainda faltava a assinatura da diretoria e do jogador para concluir o trâmite.
O São Paulo calcula uma economia de R$ 9,5 milhões com a rescisão de contrato de Vitor Bueno, já que o atleta abriu mão de tudo o que teria a receber até o fim de seu vínculo, válido até o fim de 2023.
O Tricolor pagará R$ 2 milhões a Vitor Bueno, de forma parcelada, referentes à dívida que engloba o corte salarial do início da pandemia e também direitos de imagem.
Vitor Bueno chegou a ter conversas nesta janela para se transferir para o futebol japonês, entretanto, com o avanço da variante ômicron do novo coronavírus, o Japão decidiu fechar todos os seus consulados, impedindo a emissão de vistos de trabalho, motivo suficiente para as negociações esfriarem.
Grêmio, Ceará e Botafogo também sondaram o atleta, mas interessados em um empréstimo. Como o jogador deseja deixar o São Paulo de forma definitiva, as tratativas com os times brasileiros também não avançaram.
Vitor Bueno chegou ao São Paulo em 2019, emprestado pelo Santos. Após uma primeira temporada positiva, o jogador foi envolvido em uma troca com Raniel, tendo 50% de seus direitos econômicos atrelados ao Tricolor.
Como o São Paulo devia R$ 13 milhões a André Cury pela compra de Raniel, é justo dizer que Vitor Bueno custou esse valor aos cofres tricolores, assinando na época um contrato de quatro temporadas.
Vitor Bueno foi o artilheiro do São Paulo em 2019, com apenas seis gols, mas se acostumou a ser titular sob o comando de Fernando Diniz. Ao todo o meia-atacante disputou 120 partidas com a camisa tricolor, balançando as redes 16 vezes e somando outras seis assistências.