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Santos vira e Palmeiras volta à zona de rebaixamento

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Com seu novo uniforme – verde escuro e detalhes dourados – o Palmeiras voltou a mandar uma partida no Pacaembu, mas não aproveitou o bom número de torcedores no clássico com o Santos. Com gol de Corrêa, o Verdão chegou a abrir o placar, mas o atacante Neymar foi decisivo ao marcar duas vezes e decretar a vitória do Santos, na última rodada do primeiro turno do Brasileirão, por 2 a 1.

Mais ligado, o time de Luiz Felipe Scolari tinha mais posse de bola na primeira etapa, porém não criava grandes oportunidades contra a meta de Rafael. Restou ao volante Corrêa, que fez seu segundo jogo desde que voltou ao clube alviverde, bater de fora da área e abrir o placar em São Paulo. A vantagem, porém, durou pouco, pois Neymar cobrou bem falta na entrada da área, para empatar, aos 43 minutos.

Sem grande participação de Ganso, que esteve apagado nesta noite, o Peixe contou novamente com seu camisa 11 para virar a partida. No segundo tempo, em um chute do atleta da Seleção Brasileira de fora da área, a bola saiu fraca, mas bem no canto direito de Bruno. Ela ainda tocou na trave, antes de entrar na meta alviverde. Com o placar em seu favor, o Peixe adotou os contra-ataques para segurar o nervoso Palmeiras e constatar o bom momento do time de Muricy Ramalho.

Já são cinco jogos sem derrota – no Brasileirão, são três triunfos seguidos, sobre Figueirense, Corinthians e agora o Palmeiras. Com 26 pontos, o Peixe assume provisoriamente a nona colocação, em situação bem mais confortável que o Verdão.

Agora com três derrotas em sequência – Santos e Atlético-GO, pelo Brasileiro, e Botafogo, pela Sul-americana -, o Palmeiras voltará à zona de rebaixamento. Isto porque, uma posição acima da área dos quatro piores, o time de Luiz Felipe Scolari será ultrapassado ou por Atlético-GO, ou por Bahia, que se enfrentam no domingo e estão na degola.

O JOGO – Com Betinho em campo, o Palmeiras voltou a utilizar três jogadores avançados, com Mazinho pela esquerda, Barcos centralizado e o camisa 25, que entrou bem no jogo contra o Botafogo, pela Sul-americana, pelo lado direito. Nos primeiros minutos, porém, a medida não surtiu efeito e, com mais posse de bola no campo de ataque, o Verdão não conseguiu criar, também por conta das faltas no meio-campo do Pacaembu.

Diante de um apagado Paulo Henrique Ganso, o Santos sofria para se manter no ataque e Patito Rodríguez, embora se esforçasse no lado direito de ataque, não conseguia vencer Juninho, que incomodava os defensores alvinegros junto de Mazinho. Neymar, perigoso em jogadas de contra-ataque, ainda não havia vencido a defesa alviverde.

Mais ligado, o Verdão era melhor que o rival praiano, mas sem efetividade. Barcos, bem como pivô, não chegava em condições de finalizar ao gol de Rafael. Por não contar com um lateral direito de ofício – João Vitor foi improvisado no setor -, o time de Luiz Felipe Scolari focava suas estocadas pelo lado esquerdo, por onde Valdivia também caia.

Aos 20 minutos, Betinho fez tabela com o camisa 9 do Verdão e arriscou de longa distância. O tiro saiu por cima do gol santista, mas arrancou aplausos da torcida mandante. Pouco depois, foi a vez de Barcos assustar: o argentino dominou dentro da área, limpou a marcação e, com pouco ângulo, tentou servir Mazinho. A zaga do Santos foi mais esperta no lance e conseguiu afastar.

Dependente de Neymar em lances de velocidade, o Peixe assustou aos 26 minutos, quando Durval aproveitou rebote de falta levantada na área, porém a chance saiu por cima do gol palmeirense. Pouco depois, o camisa 11 realizou jogada individual e, da meia-lua, chutou com perigo para fora.

Embora melhor, o Verdão não traduzia a superioridade em finalizações. Restou, assim, ao volante Corrêa mudar este panorama. Aos 41 minutos, o camisa 77, que faz seu segundo jogo desde que voltou ao clube, arriscou da entrada da área. Rafael ainda se esticou, mas a bola morreu no canto esquerdo do camisa 1 do Peixe, para abrir o placar no Pacaembu.

A vantagem alviverde, porém, durou pouco. Próximo à meia-lua, Neymar mostrou sua qualidade também em jogadas de bola parada. O camisa 11 cobrou falta com extrema categoria, no canto direito. Bruno pulou na bola, mas nada pôde fazer e os dois times foram para o intervalo com o placar empatado, por 1 a 1.

Na volta para o segundo tempo, o Santos tentava manter-se no campo de ataque, mas, assim como o Palmeiras, não criou chances. O Verdão ainda reclamou de um pênalti após Corrêa cair dentro da área. Para a irritação de Scolari e seu banco de reservas, o árbitro mandou seguir o jogo.

O camisa 77, mais do que colaborar na marcação e na formulação dos ataques palmeirenses, tornou-se o responsável pelas jogadas de bola parada, com a ausência de Marcos Assunção, que passou por cirurgia no joelho. O volante cruzou dentro da área e a bola passou na frente de toda a defesa santista, saindo pelo outro lado.

Pelo Santos, Ganso mantinha-se inoperante e, com isso, o time de Muricy Ramalho mostrava dificuldades para municiar André, Patito e Neymar. Bruno Peres se insinuou pelo lado direito, balançou para cima da marcação, mas, ao chegar na linha de fundo, tentou o chute e a bola saiu apenas em tiro de meta.

As jogadas nas costas de João Vitor passaram a ser uma boa arma para o Santos, que utilizou deste artifício para virar o jogo, aos 18 minutos. Após trama pela esquerda, Neymar recebeu fora da área e bateu rasteiro. O chute não foi forte, mas bem no canto direito de Bruno. A bola triscou na trave e entrou mansamente na meta alviverde.

O lance animou o time alvinegro, que voltou a tentar jogadas por sua esquerda de ataque. Neymar tentou lance por aquele lado, mas João Vitor conseguiu colocar para lateral. Aos 20 minutos, de fora da área, o volante Arouca bateu e a bola saiu com perigo, à esquerda do goleiro Bruno.

Apagado na segunda etapa, Valdivia criou boa oportunidade para o Palmeiras. Pela direita, o camisa 10 encontrou bem Barcos dentro da área. O centroavante, com pouco ângulo, tentou bater com efeito e mandou a bola apenas pela lateral. Para tentar o empate, Felipão preferiu tirar Mazinho para dar vaga a Obina, deixando o Palmeiras com três centroavantes.

O camisa 21 conseguiu incomodar mais a defesa do Santos e chegou a pedir um pênalti aos 27 minutos – o árbitro, porém, marcou falta de Obina. Assim como em outras partidas do Brasileiro, o Palmeiras tentou ir para cima e, sem força no meio-campo, dependia das jogadas de Barcos para incomodar.

Aos 31 minutos, o argentino realizou jogada de efeito pelo lado direito, fez fila na zaga do Santos, mas teve o chute travado. Na pressão, mas sem grande organização, o Palmeiras ainda teve grande chance com Barcos. O centroavante desviou de cabeça, mas Rafael fez bela defesa para garantir a vitória santista.

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