Sem sucesso na repatriação do atacante Robinho, o Santos decidiu voltar-se a outro ex-Menino da Vila. O meia Diego, de 28 anos, é uma das prioridades do clube para a próxima temporada. O jogador tem vínculo com o Wolfsburg, da Alemanha, até o meio do ano que vem e pode assinar um pré-contrato em janeiro. Mas o Peixe acredita que pode contratá-lo já para o início de 2014.
Há cerca de um mês a diretoria alvinegra iniciou conversas com Djair Ribas, pai do atleta, e ouviu uma notícia animadora: Ribas acredita que pode conseguir a liberação de Diego por uma compensação considerada barata ou até mesmo sem custos. No entanto, os alemães estabeleceram que só irão liberá-lo por 4 milhões de euros, cerca de R$ 11,5 milhões.
O meia ainda sonha em disputar a Copa do Mundo de 2014, mas sabe que não tem muito tempo para convencer o técnico Luiz Felipe Scolari. Jogar no Brasil poderia lhe atrair mais visibilidade e, principalmente, clamor da torcida e da imprensa. Em entrevista recente ao Globoesporte.com, ele afirmou que dá prioridade ao Peixe se voltar ao País.
– Sempre abrimos as portas. A gente tem interesse no Diego. Hoje ele tem um contrato muito bom. O Wolfsburg não solta ele antes do fim do contrato, apenas por dinheiro. Ele tem história e gostaríamos que um dia ele voltasse – disse o presidente em exercício do Santos, Odílio Rodrigues.
Recentemente, jornais da Inglaterra especularam que Diego estaria na mira de clubes do país, mas nenhuma oferta foi feita até agora. Uma possível concorrência internacional tornaria muito difícil a contratação dele pelo Peixe. Contudo, o fato de a janela de transferências europeia ser menos agitada em janeiro (meio da temporada no Velho Continente) dá esperança aos santistas.
Nos últimos anos, por diversas vezes o Santos cogitou a contratação do ex-camisa 10, mas nunca obteve sucesso. O alto preço exigido pelo clube alemão sempre foi um empecilho para a realização do sonho. Outras equipes brasileiras, como Flamengo e São Paulo, também fracassaram na busca pelo armador. Agora, porém, o cenário é diferente.