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Santos goleia na Libertadores e está nas oitavas de final

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No cenário ideal, o Santos comprovou o ótimo momento e simplesmente não tomou conhecimento do Bolívar para conseguir a classificação para as oitavas-de-final da Copa Libertadores da América.
Na noite desta quarta-feira, o campeão brasileiro goleou o cansado Bolívar por 6 a 0, pela última rodada da fase classificatória. Com o resultado, o Peixe garantiu a liderança do grupo 2, com 12 pontos. Já o Bolívar ficou em terceiro, com sete pontos, e está fora.

Foi a maior goleada da competição (até então, os maiores placares haviam sido 4 a 0, e 5 a 1) e a primeira vez que um time marcou seis gols na edição 2005 da Libertadores. Além disso, o time assegurou a vantagem de decidir a vaga em casa nas duas próximas fases do torneio.

O alvinegro conseguiu superar o Tigres, do México, líder do grupo 6, e tornou-se até agora o time com a terceira melhor campanha entre os líderes dos grupos desta fase. Com a mudança no regulamento, o Peixe precisa ficar entre os quatro melhores para obter a vantagem de decidir em casa também na fase seguinte.

Como o São Paulo (líder do grupo 3) não passou o Santos no saldo de gols, o Cerro Porteño (grupo 4) é o único que ainda pode superar o Peixe neste quesito. Agora, o time da Baixada Santista aguarda a definição do próximo rival, que sairá nesta quinta-feira, com o encerramento da fase classificatória. O time só foi superado pelas campanhas dos argentinos River Plate (16 pontos) e Boca Juniors (13 pontos).

Líder do Campeonato Brasileiro, com 100% de aproveitamento, e invicto há 11 jogos, o alvinegro só precisou de dois minutos para sair na frente pela primeira vez na Libertadores deste ano, com Bóvio. Aos 13, o Santos ampliou com Ávalos e Paulo César contou com a sorte, para fazer o terceiro, ainda na primeira etapa.

No retorno do intervalo, o anfitrião seguiu pressionando e alcançou a goleada com o meia Ricardinho (aos 13), e os atacantes Basílio (aos 25) e Deivid (aos 30). Depois disso, o Santos baixou o ritmo, passou a cadenciar e o show ficou por conta da torcida, que soltou o grito de “Fica, Robinho”, campanha que já está espalhada em adesivos colados em vários carros na cidade e em faixas trazidas para a Vila.

Na Libertadores, o Peixe volta a jogar na próxima quarta-feira, quando faz a partida de ida das oitavas-de-final, fora de casa. No Brasileiro, o alvinegro enfrenta o Flamengo, neste domingo, fora de casa.

O jogo
Em situações opostas fora do campo, o Santos mostrou que a tranqüilidade da semana fez muito bem e o time impôs um futebol rápido, da transição rápida da defesa ao ataque e chegando como bem queria ao gol de Caballero.

Desta forma, o Santos chegou ao primeiro gol, logo aos dois minutos. Após uma tabela de Robinho e Léo, o lateral foi à linha de fundo e cruzou para Bóvio acertar o ângulo direito. Foi a primeira vez que o Peixe saiu na frente de uma partida da Libertadores deste ano.

Mesmo recuando Gutiérrez para o meio, deixando Fischer isolado na frente, o Bolívar não conseguiu frear o alvinegro, que chegava em velocidade. Aos oito, Paulo César cruzou para Deivid, que não alcançou. Dois minutos depois, o visitante teve a primeira chance em falta cobrada por Zermatten, que Henao espalmou.

Apesar do susto, o Santos manteve o ritmo alucinante e conseguiu ampliar a vantagem, aos 13 minutos. Paulo César cobrou falta da esquerda, a zaga do Bolívar vacilou na marcação e Ávalos tocou de ombro para marcar o seu primeiro gol na temporada, o segundo desde sua chegada na equipe.

A partir daí, o campeão brasileiro tocou demais, mas cansou de errar na hora de dar o último toque, antes da finalização. Com isso, o time só voltou a ameaçar a meta do Bolívar aos 38, quando Robinho fez uma excepcional jogada individual, driblou quatro e, no meio de dois adversários, caiu. Apesar da reclamação da torcida, o árbitro não marcou.

Em seguida, os bolivianos quase aproveitaram. O lateral Pachi recebeu livre na entrada da área, bateu cruzado e Henao fez uma espetacular defesa. Com o lance, o Santos voltou a ser objetivo e não precisou de muito tempo para ampliar. Aos 42, Deivid recebeu em posição duvidosa e cruzou. A bola sobrou para Léo, que lançou e viu Ângulo furar de forma ridícula, mas Caballero afastou. Na seqüência, Paulo César dominou na lateral, tentou cruzar e acabou acertando o ângulo de Caballero.

Dois minutos depois, o lateral-direito deixou Robinho na cara do gol, mas o camisa sete mandou para fora. O Bolívar ainda teve a grande chance de diminuir aos 47, com Fischer, que desviou cruzamento da esquerda, mas Ávalos tirou em cima da linha.

Insaciável – Apesar de ter garantido uma boa vantagem, o Santos seguiu com tudo na etapa final, mantendo a velocidade e a troca de passe constante. Mas foi o Bolívar que teve a primeira chance, aos quatro minutos, com Pachi, que dominou na frente de Henao e mandou para fora.

A partir daí, só deu Santos. Aos cinco, Robinho deixou Bóvio livre, mas o volante acertou as pernas de Caballero. Em seguida, o camisa sete aproveitou cruzamento de Ricardinho, completou para o gol, só que o lance foi impugnado com o impedimento do atacante. Aos 13, a pressão teve resultado. Deivid passou para Ricardinho, que entrou na área, bateu no canto direito, onde estava Caballero, mas o goleiro falhou e o meia pôde festejar.

Com a goleada desenhada, o Santos, enfim, baixou o ritmo, cadenciou a posse de bola e o técnico Gallo tirou Paulo César e Bóvio. Sem a ofensividade do time da casa, o Bolívar voltou a atacar e Cabrera exigiu boa defesa de Henao, aos 24.

Foi o suficiente para despertar a fúria santista. No minuto seguinte, Basílio, que havia entrado no lugar de Bóvio, cabeceou cruzamento da direita e fez o quinto. Aos 30, Robinho tabelou com Deivid e o camisa nove sacramentou a goleada santista. Um show lembrando os tempos de Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe, quando o Peixe cansava de golear os seus adversários.

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