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Santos estreia esta noite contra o Táchira pela Libertadores

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Bicampeão da Copa Libertadores da América em 1962 e 1963 com um grande esquadrão que encantou o mundo, comandado pelo Rei Pelé, o Santos inicia, diante do Deportivo Táchira (Venezuela), nesta terça-feira, às 22h45 (horário de Brasília), no Estádio Pueblo Nuevo, em San Cristóbal, a sua caminhada para voltar ao topo das Américas, com o título desta competição.

Invicto na temporada, o Peixe está motivado para fazer uma boa estreia diante dos venezuelanos, mesmo jogando fora de casa. “Sabemos que é importante começar a Libertadores com o pé direito. Jogos de Libertadores são sempre difíceis, complicados, mas temos que colocar na cabeça que é preciso impor o nosso ritmo. Estamos preparados para uma fazer uma grande partida e espero que possamos mostrar a nossa qualidade para superar o adversário dentro de campo”, disse o volante Arouca.

Para esse confronto, o técnico Adilson Batista deve contar com um “reforço” importante: o atacante Neymar. De volta após ajudar a seleção brasileira sub-20 a ganhar o Campeonato Sul-americano da categoria e se classificar para os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres (Inglaterra), a estrela santista seguiu direto do Peru (sede do Sul-americano) para a Venezuela, onde treinou com os seus companheiros do Alvinegro Praiano para enfrentar o Táchira.

No entanto, se a presença de Neymar é garantida, o técnico Adilson Batista ainda não definiu quem será o seu companheiro de ataque: Keirrison, Maikon Leite e Zé Eduardo brigam por um lugar ao seu lado entre os titulares. Róbson também pode tirar a vaga de Diogo e voltar a ser titular.

“Para decidir isso, vou tomar uma aspirina. Mas estou tranquilo. Isso a gente resolve com calma. É prazeroso ter atletas de qualidade, até porque o Santos vai precisar de um grupo forte. Sabemos que temos uma maratona de jogos este ano”, comentou Adilson.

Se, por um lado, o Santos poderá contar com praticamente a sua força máxima – exceção feita ao volante Charles e ao meia Paulo Henrique Ganso, que se recuperam de lesões -, o time espera superar a pressão da torcida rival – o Táchira vendeu os 40 mil ingressos que foram colocados à venda para a partida – e sair vitorioso de San Cristóbal.

“Isso faz parte de uma Libertadores. Em cada lugar que você joga fora de casa, cada um tem sua mentalidade de torcer. Da mesma forma que o torcedor é fanático no Brasil, é assim fora do país também. Temos que estar preparados para isso e fazer uma grande apresentação”, ponderou o meia Elano.

Já no Deportivo Táchira, a expectativa é justamente a de que o fator casa prevaleça e a equipe possa superar o atual campeão da Copa do Brasil e um dos grandes favoritos ao título desta edição da Libertadores.

Só que, para esse duelo, o técnico Jorge Luiz Pinto terá alguns problemas em relação a sua formação titular. Isto porque o treinador venezuelano não sabe se poderá contar com os atacantes Julio Gutiérrez e Yonatan Del Valle. Outro jogador de ataque, Leonardo Colmenares, também é dúvida.

Desta forma, caso não possa contar com nenhum desses três atacantes, o comandante do Táchira deverá escolher entre Edgar Pérez, Sergio Herrera e Anderson Arias para o setor ofensivo. A decisão, entretanto, só deve ocorrer momentos antes de a bola rolar para os dois times.

Minimizando esses problemas, o volante Pedro Fernández resumiu como deverá ser o comportamento do Deportivo Táchira atuando em seus domínios. “Aqui em Pueblo Nuevo, nós somos muito fortes e se fizermos bem o nosso jogo, temos condições de vencê-los. O Santos trata muito bem a bola e, por isso, vamos procurar marcá-los forte. Numa Copa Libertadores você sempre tem que dar mais, não pode ser negligente com o adversário por um segundo sequer. E é isso que vamos procurar fazer”, afirmou.

 

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