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Santos e Palmeiras põem vantagens à prova para definir campeão na Vila

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Chegou a hora da verdade. Santos e Palmeiras, improváveis finalistas nas previsões iniciais, se enfrentam às 16 horas (de Brasília) deste domingo, na Vila Belmiro, para definir o campeão paulista de 2015. A vitória por 1 a 0, conquistada no Palestra Itália no último domingo, faz com que o Verdão fique com a taça se não perder. Por outro lado, o Peixe terá o apoio de sua torcida para buscar o título de forma direta com uma vitória por dois ou mais gols de diferença. As penalidades máximas definirão o vencedor se a partida terminar com vitória dos donos da casa por apenas um gol.

Para Marcelo Fernandes, efetivado como técnico santista após a oitava rodada da competição e já em sua primeira decisão, a vantagem palmeirense é significante, mas não temerária. “Em decisão, vantagem é importante e, se existe uma, é do Palmeiras, que joga pelo empate. Somos sabedores disso, um clássico é dificílimo, mas essa semana foi muito proveitosa, muito intensa. Com certeza faremos um grande jogo”, projetou o técnico, mais uma vez enaltecendo a força de seu grupo no estádio Urbano Caldeira.

“A força da Vila Belmiro é histórica. Nossa torcida faz um caldeirão. Convocar a torcida para que venham em peso, com responsabilidade, torcendo bastante, sem violência, vamos fazer uma festa bonita”, falou, lembrando que todos os 16 mil ingressos colocados à venda se esgotaram em pouco mais de 24 horas.

Depois de ter de improvisar Chiquinho e Victor Ferraz, escalar os jovens Paulo Ricardo e Lucas Otávio na abertura de decisão, domingo passado, na casa alviverde, o treinador deve contar com força máxima. Robinho e Gustavo Henrique se recuperaram de seus respectivos edemas , ambos na coxa esquerda, e treinaram com o grupo durante a semana. Valencia também deve retornar após se recuperar de dores na panturrilha esquerda e até Werley, recém recuperado de dengue, pode ficar à disposição.

Assim, o Peixe vai com o que tem de melhor em busca do quarto título Estadual nas últimas sete edições. “A postura é a de sempre. O Santos, dentro de casa, sempre jogou para frente, mas sempre com a responsabilidade de marcar. Fizemos jogos com bastante chances de gols, a defesa vem se portando bem, tomou um gol irregular contra o São Paulo. Não podemos ser surpreendidos porque aí a missão vai se complicar”, avisou Marcelo Fernandes.

Uma derrota fará o Santos amargar o terceiro vice-campeonato seguido e a última vez que isso aconteceu, ano passado, serviu como lição. A derrota para o Ituano, segundo o treinador alvinegro, pode ajudar nesse novo momento de decisão. “Acho até que o pessoal quer muito vencer, só que a semana tem sido boa até nesse aspecto porque tivemos uma lição grande ano passado, calejou o grupo. Passaram por isso ano passado, nos deixou fortalecidos para esse momento", contou.

Oswaldo de Oliveira era o técnico santista no vice-campeonato no ano passado, e está confiante de que a taça passará por suas mãos nesta temporada. Sem mudar sua filosofia. O técnico dificilmente contará com Arouca, que tem estiramento na coxa esquerda, e manterá o perfil ofensivo do time, recuando o meia Robinho para ser volante. O acréscimo na frente é a provável volta de Valdivia, recuperado das dores por conta de edema no joelho esquerdo que o tiraram da primeira final.

Com a bola nos pés, Oswaldo acredita que superará o rival e fazer valer a sua vantagem. “A expectativa é sempre maior de que o Santos vença jogando em sua casa, mas a evolução do Palmeiras nos deixa muito otimistas. No primeiro jogo, conseguimos limitar muito as ações deles no nosso estádio. Fazemos projeções, só que o futebol é surpreendente na sua essência e as coisas acontecem quando a bola rola”, contou.

Mesmo um dos principais trunfos do Peixe é minimizado. Oswaldo abre mão de uma postura mais retraída, apesar de bastar não perder para ser campeão, porque já teve a torcida palmeirense como visitante na Vila Belmiro e sabe que o Verdão terá ânimo e motivo para se sentir em casa neste domingo.

“Para o Palmeiras, é um título com importância inestimável. E o que tem feito a diferença é a vontade que a torcida nos passa. Pode soar politicamente correto porque ninguém espera um técnico falando mal da própria torcida, mas o que eles estão fazendo é um negócio muito sério, como a crescente no número de sócios-torcedores e o entusiasmo quando o ônibus se aproxima do nosso estádio. É uma coisa fora de série não só neste ano. No ano passado, quando eu estava no Santos, aquele número pequeninho fazia tanto barulho quanto os santistas na Vila Belmiro. Os jogadores sentem muito isso”, relatou.

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