Com um gol do atacante Borges, o Santos fez a sua lição de casa e conquistou mais uma vitória dentro do Campeonato Brasileiro. Sem perder há seis jogos, o Peixe bateu o Cruzeiro neste sábado, por 1 a 0, na Vila Belmiro. O tento anotado pelo centroavante santista foi o 16° do artilheiro da competição.
Com o triunfo sobre a Raposa, o Peixe sobe mais uma posição na tabela do Brasileirão, ainda aguardando o complemento da rodada. Os santistas chegaram a 12° colocação, com 29 pontos ganhos. Enquanto isso, os mineiros, que foram ultrapassados pelo próprio Alvinegro Praiano, caíram para a 13° posição.
Na próxima rodada, o Santos faz o clássico paulista com o Corinthians, no domingo da próxima semana, às 16 horas (horário de Brasília), no Pacaembu. Já os celestes enfrentam o América-MG, no mesmo dia, só que às 18 horas, na Arena do Jacaré.
O jogo – O Santos começou o jogo sofrendo uma baixa logo aos dois minutos. O estreante volante Alison, recém-promovido das categorias de base do clube, sentiu uma lesão no joelho direito e teve que deixar a partida. O técnico Muricy Ramalho colocou outro jovem volante, Anderson Carvalho, em seu lugar.
Mesmo com esse problema nos primeiros minutos do confronto, o Peixe começou pressionando o Cruzeiro. Aos cinco, Neymar cruzou para área e, após bate-rebate, a bola sobrou para Borges finalizar, mas o goleiro Rafael fez uma grande defesa, evitando o gol santista.
Pouco depois, os alvinegros tiveram mais uma grande chance de gol. Aos sete, Neymar começou a jogada pela esquerda e tocou para Alan Kardec soltar a bomba e exigir mais uma grande intervenção do arqueiro cruzeiro Rafael.
E o gol do Santos não demorou a acontecer. Aos 12, Alan Kardec recebeu de Neymar e tocou para Borges, que apenas teve o trabalho de tocar a bola para o fundo das redes, colocando a sua equipe em vantagem no placar sobre a Raposa: 1 a 0.
Melhor em campo, o Peixe teve dois gols anulados em condições duvidosas pela arbitragem, especialmente no segundo, aos 21, marcado por Borges, que reclamou bastante com o assistente pela marcação.
E se os santistas não conseguiram ampliar a vantagem, o Cruzeiro teve uma grande oportunidade para empatar em pênalti marcado sobre Montillo, que gerou muitos protestos tanto dos jogadores alvinegros quanto da torcida. Aos 31, o próprio Montillo se encarregou da cobrança, mas bateu para fora, sem conseguir levar o seu time ao empate.
Após o susto, o Santos voltou à carga e quase chegou ao segundo gol, aos 37. Alan Kardec ficou frente a frente com Rafael, porém, a sua finalização parou em mais uma grande defesa do camisa 1 da equipe mineira, Rafael.
Depois de dominar na primeira etapa, o Peixe viu o time celeste voltar melhor após o intervalo. Logo aos dois minutos, Montillo fez boa jogada, driblando por três, antes de cair no chão. A bola sobrou para Bobô, que chutou fraco para fácil defesa de Rafael.
O Cruzeiro teve mais uma boa oportunidade no início do segundo tempo com Roger. Aos cinco, o meia arriscou um chute da intermediária, mas a bola foi para fora.
A Raposa teve mais uma grande chance de empatar com Bobô, que aos 12, matou a bola no peito antes de emendar um arremate, exigindo nova defesa de Rafael, que salvou os donos da casa de sofrerem o empate mais uma vez.
Logo depois, os dois times começaram a fazer substituições. No Cruzeiro, Gilberto saiu para a entrada de Gabriel Araújo, enquanto o Santos viu Borges deixar o campo substituído por Diogo.
Em busca do empate, os mineiros viram sua situação se complicar ainda mais na partida aos 20. Léo, que já tinha sido advertido com o cartão amarelo no primeiro tempo, fez falta dura em Neymar e foi expulso.
Mesmo com um a menos em campo, a Raposa esteve perto do empate, novamente, aos 27. Montillo arriscou de longa distância, em cobrança de falta, mas a bola passou ao lado do gol santista, defendido por Rafael.
No minuto seguinte, Anderson Carvalho sentiu câimbras e Muricy se viu obrigado a mexer mais uma vez no Peixe. O lateral Crystian entrou em seu lugar.
Os santistas que, com um jogador a mais em campo, passaram a tocar mais a bola, visando segurar a pressão celeste. Aos 37, Felipe Anderson tocou para Alan Kardec chutar e exigir boa defesa de Rafael.
Nos instantes finais, a Raposa tentou o empate com Sebá entrando no lugar de Bobô. Mas, além de não conseguir o seu gol, o Cruzeiro ainda viu o volante Fabrício perder a cabeça e, após agressão em Neymar, ser expulso pela arbitragem minutos antes do apito final.