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Santos bate Cerro e segue vivo na Libertadores

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Mesmo com os importantes desfalques de Elano, Neymar e Zé Eduardo, o Peixe teve uma grande atuação, esta noite, digna dos melhores tempos de sua quase centenária história, para bater o Cerro Porteño (Paraguai) por 2 a 1, no Estádio Olla Azulgrana. Danilo e Maikon Leite anotaram para os alvinegros, com Benitez descontando.

Com o resultado, os santistas seguem na terceira colocação do grupo 5, só que agora com os mesmos oito pontos do Cerro, segundo da chave. Os paraguaios levam vantagem no saldo de gols (4 a 1). Porém, como na última rodada o Cerro Porteño enfrenta o Colo Colo (Chile), líder com nove pontos ganhos, o Peixe precisa somente vencer o Deportivo Táchira, na próxima quarta, às 19h30 (horário de Brasília), no Pacaembu, para se garantir nas oitavas de final da Libertadores.

O jogo – Precisando da vitória, o Santos começou o jogo tentando se impor dentro de campo. Com um bom toque de bola, comandado pelo meia Paulo Henrique, o Peixe ameaçava o gol do Cerro Porteño.

Mas a primeira boa chance de gol da partida foi dos donos da casa. Aos oito minutos, Fabbro arriscou de longe, em cobrança de falta, exigindo uma grande defesa de Rafael. O goleiro santista se esticou todo para espalmar a bola, mandando-a para escanteio.

Se o Cerro foi o primeiro a criar uma boa oportunidade de gol no Olla Azulgrana, o Alvinegro Praiano foi quem balançou as redes. Aos 11, Danilo fez boa jogada individual e soltou a bomba, de perna esquerda, da intermediária. Sem chances para Barreto, a bola entrou no ângulo direito do goleiro paraguaio.

Quatro minutos depois, o Santos quase ampliou. Diogo recebeu bom passe de cabeça e arrematou de primeira, tentando surpreender Barreto. A finalização, entretanto, passou ao lado do gol do Cerro Porteño.

Melhores em campo, os santistas quase ampliaram aos 26. O volante Arouca arrancou pela direita e, na hora de tocar a bola, diminuiu a velocidade para esperar a passagem de Jonathan, antes de tocar em Ganso. Rápido, o lateral direito recebeu a bola de Paulo Henrique, rolando para Danilo chutar de perna esquerda, sobre o gol, desperdiçando uma ótima chance de gol.

Apesar da boa movimentação em campo, o meia-atacante Diogo teve que ser substituído, por ter voltado a apresentar dores na região lombar. Aos 31, Maikon Leite entrou na equipe, em seu lugar.

Mesmo tendo perdido um jogador por contusão, o Peixe se aproveitava do nervosismo e do excesso de erros de passes dos paraguaios, para criar novas oportunidades antes do intervalo. Aos 38, Maikon Leite perdeu a melhor delas. Na dividida com um zagueiro adversário, Maikon ganhou a disputa, driblou Barreto e, na hora de concluir, bateu fraco. Cardozo, que acompanhava o lance, evitou o gol, cortando a bola já dentro da pequena área, com o gol vazio.

Na volta para a etapa complementar, o técnico argentino do Cerro, Leonardo Astrada, realizou duas alterações. Núñez entrou na vaga de Rojas e Lucero substituiu Torres.

Só que as substituições de Astrada não tiveram nem tempo para surtirem efeito. Isto porque, aos dois, Paulo Henrique roubou a bola do confuso meio-campo paraguaio e deu uma bela assistência para Maikon Leite bater na saída de Barreto e ampliar a vantagem alvinegra: 2 a 0.

Inspirado, Maikon quase marcou o seu segundo gol no duelo, aos 17. Em contragolpe, o atacante escapou da zaga rival em velocidade e bateu para o gol, exigindo boa defesa de Barreto, que mandou a bola para escanteio.

Em situação difícil no jogo, o treinador do Cerro resolveu, enfim, colocar o atacante Iturbe em campo. Aos 19, o avante argentino entrou no lugar do lateral esquerdo Formica, bastante vaiado pela torcida local.

Sem conseguir ameaçar o gol santista, o Cerro Porteño viu o técnico do peixe, Muricy Ramalho, fortalecer o seu meio-campo com a entrada de Alex Sandro no lugar de Kerrison, aos 30.

Aos 38, Muricy fez a sua última alteração. Percebendo o cansaço de Arouca que, após um bom período afastado da equipe por uma contusão, estava de volta, o treinador resolveu trocar o volante pelo lateral Pará.

O Cerro ainda encontrou tempo para descontar. Aos 49, o zagueiro Benitez foi ao ataque e marcou o único gol dos paraguaios no confronto. Mas, apesar do susto, o Santos conseguiu segurar a vitória até o apito final do árbitro.

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