O Santos sabe que uma eliminação diante do Kashiwa Reysol, na semifinal do Mundial de Clubes, seria considerada vexatória. Mesmo assim, os brasileiros evitam a soberba e pregam respeito máximo ao rival japonês.
"Eles foram campeões japoneses, não chegaram por acaso. Se estão aqui, têm méritos e devem ser respeitados", ensina Edu Dracena, lembrando que a equipe asiática contrariou os prognósticos ao se classificar para enfrentar o Peixe. "Diziam que a semifinal seria entre Santos e Monterrey e não foi o que aconteceu".
O lateral esquerdo Léo, que não participou do treino desta segunda-feira por estar com dores no joelho direito, reforçou o discurso do companheiro. "O Kashiwa vinha empolgado pela conquista do título japonês e manteve o embalo diante dos times da Nova Zelândia (Auckland City) e do México (Monterrey)", analisou o camisa 3, que aponta os brasileiros como maiores destaques da equipe rival.
"O Jorge Wagner e o Leandro Domingues são grandes articuladores e a equipe é muito bem armada pelo Nelsinho Baptista. Além disso, como estão em casa, a dificuldade será ainda maior", acrescentou o veterano, que será reserva de Durval.
Os jogadores se cobram para que não haja relaxamento e acreditam que, se estiverem concentrados, não serão surpreendidos. "Se o Santos não jogar o que costuma jogar, o Kashiwa tem totais condições de vencer", opinou Edu Dracena.
O Peixe entra em campo contra os donos da casa na quarta-feira, às 8h30 (de Brasília), no Toyota Stadium.