O atacante Ronaldo é certamente o jogador do elenco do Corinthians que está mais motivado para o clássico deste domingo, contra o Palmeiras, em Presidente Prudente, pela 12ª rodada do Campeonato Paulista.
Em entrevistas durante a semana, o Fenômeno falou sobre a expectativa de disputar seu primeiro grande jogo pelo Corinthians. O camisa 9 começará a partida no banco de reservas, mas já sonha em marcar gols contra o Palmeiras.
“Clássico me motiva. Imagina marcar gols contra o Palmeiras? Tomara que sim. Os gols fazem parte da minha vida”, declarou o ex-centroavante da Seleção Brasileira, que também analisou a boa fase vivida pelo palmeirense Keirrison.
“O Keirrison é um grande jogador, com futuro muito promissor. Vejo ele logo na Europa e nos grandes times mundiais”, disse Ronaldo, que é ídolo do K9, como noticiado durante toda a semana.
“Caracterizar a gestação de anencéfalo como aborto é um equívoco, inclusive sob a perspectiva do direito. O feto não tem chance de sobrevida fora do útero materno. Por que criminalizar? Pretendemos uma reinterpretação do Código Penal de 1940, à luz das garantias individuais das mulheres”, disse Janaína.
Michele Gomes de Almeida, de 28 anos, teve uma gestação com feto anencéfalo em 2004. Naquele ano, em função da ação da CNTS, o Supremo Tribunal Federal concedeu liminar temporária, autorizando a interrupção da gravidez em casos de anencefalia.
O testemunho de Michele retrata o problema enfrentado por mulheres nessa condição. “Não conseguia engravidar e fiz tratamento para ter um filho, estávamos muito felizes. O primeiro exame deu hidrocefalia, mas o segundo deu anencefalia. Foi um choque”, lembrou.
Michele seguiu as orientações médicas de interromper a gravidez que, posteriormente, poderia colocar em risco sua vida. “Por que hoje nosso direito está sendo negado?”, questionou..
A professora Lia Zanotta Machado, da Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos, considera um atentado contra os direitos humanos obrigar uma mulher a prosseguir uma gestação de um feto anencéfalo.
“É uma tortura para a mulher. A alegria de uma gravidez desejada é o oposto de uma gestação com um feto sem a calota craniana. Esperamos que a ação no STF seja analisada e decidida favoravelmente”, disse Lia.
Ao longo do julgamento, o STF tem promovido audiências públicas para discutir o tema. Alguns grupos religiosos apresentaram posição contrária ao pleito da CNTS. No fim de fevereiro, representantes da Conferência Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB) encaminharam ao STF um memorial com argumentos contra a interrupção da gravidez.