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Rogério Ceni volta e São Paulo vence Portuguesa pelo Paulistão

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A partida marcava o retorno de Rogério Ceni após 53 dias longe dos gramados. Mas se não fosse os gritos da torcida antes do jogo, o goleiro passaria despercebido. Tudo por causa do domínio absoluto do São Paulo, que não teve dificuldade para derrotar a Portuguesa por 3 a 1, na noite desta quinta-feira, pela oitava rodada do Campeonato Paulista.
Com direito a um gol-relâmpago com apenas 31 segundos do atacante Alex Dias, o seu primeiro com a camisa do Tricolor, o campeão mundial comprovou o bom momento e o seu capitão praticamente não teve trabalho, a não ser repor bolas em tiros de meta e defender as raras tentativas da Lusa. Mesmo quando sofreu o gol de Cléber, Ceni nada pôde fazer.

Assim, o São Paulo chegou ao terceiro triunfo consecutivo, subiu mais um posto e ocupa a sétima colocação, com 13 pontos, apenas três a menos que o líder Palmeiras, que, assim como o Tricolor, tem um jogo a menos que a maioria dos adversários. Já a Lusa cai para a 12ª colocação, com dez pontos.

A vitória coloca o campeão mundial de vez na briga pelo bicampeonato, fato que alguns jogadores do elenco admitiram estar longe de acontecer após o início ruim, quando o time venceu apenas um dos quatro primeiros compromissos em seu pior começo no Paulistão desde 1985.

Para vencer, o time mostrou a mesma personalidade do clássico e ditou o ritmo da partida, marcando logo aos 31 segundos, com Alex Dias, após desviar um chute errado de Danilo. Aos 13 minutos, os papéis se inverteram e o atacante deixou o meia na cara do gol para marcar. A Lusa diminuiu na etapa final com Cléber, aos 14, em posição duvidosa, mas Josué tratou de matar a reação adversário com o terceiro gol.

Neste domingo, o São Paulo faz o seu terceiro jogo como visitante na competição, quando enfrenta a Portuguesa Santista, na Vila Belmiro. No mesmo dia, a Portuguesa encara a Ponte Preta como mandante, mas no estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul.

O jogo
Empolgado com a goleada no clássico diante do Palmeiras, o Tricolor começou o duelo com tudo e logo aos 31 segundos tratou de abrir o placar. Após bobeada de Jociválter no meio, Thiago dominou pela esquerda, passou para Danilo, que arriscou. O chute saiu errado, mas desviou em Alex Dias, tirando qualquer chance de defesa de Gléguer.

Assim, o time da casa arruinou a retranca armada por Giba, que escalou três volantes no meio. Perdido em campo e errando muitos passes, a Lusa tornou-se uma presa fácil para os são-paulinos, que abusavam da velocidade para chegar com perigo com Danilo e Júnior ainda nos dez primeiros minutos.

Aos 13, o Tricolor voltou a tabelar e ampliou sem dificuldade. Alex Dias dominou no meio, viu Danilo entrando nas costas da zaga e tocou para o meia bater na saída de Gléguer. A equipe rubro-verde reclamava de impedimento, mas Peter dava condição para o camisa dez. Sem o adversário ameaçar, Rogério Ceni só apareceu aos 26, quando lançou Alex Dias, que fintou Almir, mas Gléguer espalmou.

Aliás, o placar só não foi maior para os anfitriões por conta do goleiro lusitano. Aos 29, Josué driblou dois adversários e parou nas mãos de Gléguer, que se esticou todo em seguida para evitar o gol de Thiago. Ainda no final da etapa, o camisa um da Lusa trabalhou na cobrança de falta de Fabão e em uma finalização frontal de Danilo.

Reação lusitana: Na volta do intervalo, a Portuguesa retornou bem melhor e, enfim, ameaçou a meta de Rogério Ceni. Nos dez primeiros minutos, Johnson e Cléber deram trabalho ao capitão são-paulino. Usando os contra-ataques, o Tricolor seguiu perigoso, mas parava em boas defesas de Gléguer.

Muito recuado, o São Paulo, porém, deu espaços ao rival e foi castigado. Aos 14, o angolano Johnson dominou na direita, cruzou e Cléber, em posição duvidosa, furou, mas teve tempo para se recuperar e bater no gol vazio. Cinco minutos depois, Gléguer voltou a fazer um milagre e manter as esperanças lusitanas, após um cruzamento desviado por Sílvio Criciúma, que pegou o contrapé do goleiro, mas em rápida recuperação o camisa um da Lusa salvou.

Quando a Portuguesa passava a acreditar no empate, porém, o São Paulo acertou um contra-ataque e definiu a partida. Aos 26, Souza dominou na direita e cruzou, mas Júnior não alcançou. Com garra, Danilo evitou que a bola saísse, tocou para Josué bater cruzado e marcar o terceiro. A partir daí, a Lusa aceitou o resultado, pouco ameaçou o Tricolor, que só tocou a bola, aguardando o apito final do árbitro.

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