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Ricardo Oliveira chega, assume a 9 e revela pedido do filho santista

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O Santos tem um novo camisa 9. Após emprestar o contestado e caro Leandro Damião ao Cruzeiro, o Peixe agiu rápido e repatriou o centroavante Ricardo Oliveira. Prestes a completar 35 anos (faz aniversário em maio), o jogador volta ao clube após 12 anos para “uma grande oportunidade na carreira”, já que deixa o futebol árabe após cinco temporadas para fechar com o Santos por um contrato de apenas quatro meses, quando se encerra o Campeonato Paulista. O plano, tanto da diretoria santista quanto do jogador, é que o desempenho no campo prove que o vínculo entre as partes deve ser estendido.

"Existe uma emoção, um sentimento, uma gratificação, um respeito, uma família, um pedido do meu filho. Eu fiquei super feliz com a possibilidade de retornar. O fato de conhecer a responsabilidade do clube não assusta. Alguns vêem como crise, eu vejo como uma oportunidade. Eu volto por carinho, amor, respeito. Vou ser remunerado por isso, óbvio, mas abri mão de muita coisa para isso. A paixão pelo futebol é o que mais me motiva. Conversei com alguns amigos, mas não houve empecilho nenhum para chegar a esse acordo", disse o atleta logo no início de sua apresentação oficial, nesta quinta-feira, na sala de imprensa da Vila Belmiro.

Em 2003, quando atuou por pouco menos de um ano pelo Peixe, Ricardo Oliveira marcou 21 gols em 32 partidas e fez parte do grupo vice-campeão da Libertadores da América. Na época, seu filho Anthony ainda não era nascido, mas hoje foi fundamental para o retorno do pai para a Vila Belmiro.

"O pedido de um filho é especial. Anthony gosta de jogar bola, é santista, e é óbvio que estará aqui acompanhando os meus treinos e jogos. A minha esposa, a minha filha, a minha mãe, que não está mais entre nós. Um pedido de família, um sentimento de gratidão, foi o que pesou", explicou Ricardo Oliveira, antes de lembrar que até o tema de aniversário do filho, em 2010, foi do Santos. Na ocasião, o próprio jogador vestiu a camisa do Peixe na festa familiar. “Não tem jeito, meu filho foi mais um desta geração influenciado pelo Neymar”, completou.

No futebol árabe, o novo atacante santista atuou por dois clubes, Al-Wasl e Al-Jazira, anotou 85 gols em 118 jogos (somando as participações pelos dois times), venceu duas vezes o principal campeonato do país e ainda se transformou no recordista de gols da Liga dos Campeões da Ásia. Com este respaldo, Ricardo Oliveira garante que, apesar de não ter a mesma velocidade, chega preparado para ser o artilheiro do time e lembra seu histórico sem lesões e de ótima condição física.

"Quando eu voltei (do futebol árabe), em 2010 (para uma passagem curta no São Paulo), existia uma desconfiança de como eu voltaria. Um atleta profissional nunca vai ser um atleta depois do 30 anos, isso não aconteceria. Sempre fui muito dedicado no que fiz. Fui campeão lá, artilheiro, capitão, só fiquei fora pela lesão no joelho. Então, não tenho problema físico ou técnico, acho que as palavras têm o peso do ar, mas as atitudes tem o peso do corpo. E, com isso, vou mostrar do que sou capaz. Nunca duvidei, a idade não pesa. Não sou o mesmo de 2003, ou 2010, mas o cuidado que tenho não vem de agora", ressaltou o centroavante, que disputou sua última partida oficial em julho de 2014.

Revelado pela Portuguesa e campeão da Copa América de 2004 pela seleção brasileira, Ricardo Oliveira, além do próprio Santos, tem passagens por Valência-ESP, Bétis-ESP, São Paulo, Milan-ITA, Zaragoza-ESP, até chegar ao futebol árabe.

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