gol que garantiu a vitória do Peixe no clássico desta quarta-feira merece um destaque à parte sobre o jogo. A linda cavada de Ricardo Oliveira na saída desesperada do arqueiro palmeirense comprovou a boa fase técnica do camisa 9 santista.
“Quando eu vi a bola na minha frente, o Prass estava de joelho, tive uma felicidade enorme na disputa pela jogada que nos deu os três pontos”, comentou o próprio jogador. Além do golaço, Ricardo Oliveira ainda serviu Renato no lance do primeiro gol do Peixe diante do clube alviverde em mais uma movimentação destacada do centroavante que, invariavelmente, sai da área para abrir espaço para os jogadores que chegam de trás, como aconteceu nesta quarta.
Em nove partidas, o atleta, que está prestes a completar 35 anos, já marcou quatro gols e ainda contabiliza duas assistências. Além disso, sua experiência e importância para os mais jovens já é vista como essencial no clube.
"Se perguntar para mim, vou pedir para o Modesto renovar o contrato dele. O que ele faz no grupo, com os garotos… Está em uma sintonia muito grande", disse Marcelo Fernandes, técnico interino e auxiliar do time há cinco anos.
O contrato de Ricardo Oliveira é válida apenas até o fim do Campeonato Paulista. Depois de cinco temporadas no futebol árabe, o jogador já avisou que seu desejo é permanecer, mas que buscará outra equipe brasileira para jogar, caso o Santos não se interesse.
E mesmo depois de ter balançado as redes três vezes nos últimos dois jogos, Ricardo Oliveira evita pressionar a diretoria para uma resolução rápida e segue com a mesma linha de pensamento desde suas primeiras entrevistas após o retorno.
“Jogo após jogo, foco no meu objetivo, o próximo jogo. Já deixei claro que não é a minha preocupação, não vim para cá passar o meu tempo e coletivamente estou realizando um grande trabalho, conquistando objetivos”, explicou o sempre sereno atleta.
A Vila Belmiro aplaudiu Ricardo Oliveira de pé nesta quarta-feira, quando a placa do quarto árbitro sinalizou sua saída para a entrada de Elano. Sua inegável importância para o time no clássico, assim como nos confrontos anteriores, tem inclusive feito com que os pedidos pela titularidade de Gabriel já não tenham a mesma força.