O primeiro jogo do São Paulo após a parada será o amistoso contra o Flamengo, no sábado, mas a partida para valer – que não sai da cabeça da comissão técnica e dos jogadores – é outra: a primeira final da Recopa Sul-americana, frente ao Corinthians, no Morumbi, em 3 de julho.
A decisão internacional pode ser um marco definitivo especialmente para Ney Franco. Embora a diretoria o garanta no comando técnico, ele não tem o apoio de parte da torcida, que, antes do recesso pela Copa das Confederações, gritou o nome do desempregado Muricy Ramalho no último jogo em casa.
Também será uma oportunidade para que o elenco, eliminado do Campeonato Paulista e da Copa Libertadores, dê a volta por cima, como lembra Osvaldo. "É o desejo de todo mundo, é um clássico. Daria tranquilidade a mais para trabalhar", disse o atacante, na segunda-feira, primeiro dia de treinos em Cotia.
A reapresentação tricolor foi tardia, tendo em que conta que o Corinthians havia jogado pela última vez mais cedo no Brasileiro e pôde consequentemente retornar antes aos trabalhos. Assim, os são-paulinos vão acelerar para repor os dias a menos de trabalho.
"Acho que eles têm um pouco (de vantagem), mas a comissão vai nos passar trabalhos específicos para chegarmos bem no dia do jogo. Não deu para perder tanto em dez dias parado. Vai dar para chegar bem até lá", opinou Osvaldo, confiante em um semestre tão vitorioso quanto o segundo de 2012.
"Esse mesmo grupo provou sua qualidade no ano passado, quando teve um semestre muito bom e conquistou a Sul-americana. Se a gente vencer (a Recopa), vai dar um ânimo a mais, vai dar moral para entrar nesse segundo semestre e conquistar o que tiver pela frente", comentou.