As inscrições para a 12ª edição do Rally da Selva, que será realizado de 01 a 04 de março, foram abertas em setembro e, até o momento, 28 equipes já garantiram participação. São pilotos e navegadores de vários Estados que percorrerão mil quilômetros de trilha que cortam a floresta amazônica, na região Norte de Mato Grosso. As equipes competirão nas categorias Super Master, Graduado, Junior, Turismo e Expedição.
Além de Mato Grosso, os aventureiros já inscritos vêm do Amazonas, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná, como é o caso de Agnaldo Reis. Morador do município paranaense de Apucarana, está será a primeira vez que Reis competirá no Rally da Selva. “A expectativa é a melhor possível. Ouvimos falar muito da competição e acredito que será uma excelente experiência”, declarou.
Para Reis, que competirá pela Graduado, a aventura une o útil ao agradável. “Vamos com a intenção de dar o melhor de nós dentro da disputa, quanto equipe, mas vamos também com o intuito de se divertir, conhecer a região, as belezas naturais, outras culturas e claro, fazer novas amizades”, afirmou o piloto.
A trilha do Rally da Selva não deve surpreender somente quem vem de outras localidades. Os competidores que moram na região também irão se deparar com situações e paisagens diferentes.
“Apesar de morar em Sinop [município de largada do rally], conhecer a região, na trilha é diferente. O Rally nos coloca em situações difíceis, que exigem determinadas habilidades. Passamos por locais que não temos acesso habitualmente e que se tornam novidade também para nós”, acrescentou o navegador Gustavo Ropelli, que competirá pela segunda vez no Rally da Selva e que foi campeão na categoria Turismo na edição de 2011.
Para Ropelli, além de divulgar as belezas locais, o potencial dos municípios que integram a trilha, a competição também promove a integração entre famílias. “Muitas equipes são formadas por irmãos, pais e filhos, como é o meu caso, já que eu navego e o meu pai é o piloto e a competição gera essa integração maior diante do compartilhamento da experiência de estar ali e isso é muito bacana”, finalizou.