O secretário extraordinário da Copa do Mundo em Mato Grosso, Maurício Guimarães, explicou, esta manhã, os motivos para a diferença de preços pagos pelo Estado nos assentos da Arena Pantanal em relação aos cobrados pela mesma empresa na instalação das cadeiras do Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF). Entre as justificativas apresentadas pelo secretário estão a qualidade do material, a forma de instalação, o design dos assentos e a durabilidade. “São especificações totalmente diferenciadas. O tipo de assento não foi escolhido pelo secretário, mas sim uma definição da concepção do projeto”.
Como exemplo, citou o custo global das duas obras. Enquanto o valor por assento da construção do estádio em Cuiabá é de R$ 12 mil, no Distrito Federal o valor chega a R$ 19 mil. Engenheiro da Secretaria da Copa do Mundo em Mato Grosso (Secopa), João Paulo Curvo ressaltou que detalhes como a forma de instalação dos assentos também devem ser levados em consideração. “As cadeiras de Brasília são parafusadas no concreto. Já as de Cuiabá possuem longarinas, são aprovadas pelo Inmetro e possuem grande durabilidade, de 30 anos”.
Guimarães aproveitou para explicar os contratos assinados com a fornecedora dos materiais, um deles com prazo de entrega para janeiro de 2015. “Essa é uma questão tão ilógica, tão amadora, mas ganhou um destaque muito grande. As cadeiras entregues depois do evento servirão para alterações entre o que pede a Fifa e o que precisaremos depois”.
Ao todo, serão instalados 4 tipos de assentos, um para a tribuna de honra, um para áreas mais nobres do estádio, outro para a parte popular e os bancos onde ficarão os reservas e a Comissão Técnica nos jogos.
Os assentos foram comprados por R$19,4 milhões a serem pagos para a empresa Kango instalar 44.500. Como efeito de comparação, a mesma empresa instalou mais de 72 mil assentos na Arena Mané Garrincha, em Brasília, por 12,7 milhões.
Os trabalhos de instalação dos assentos deverão ser iniciados em 60 dias.