A viagem para a estreia na Copa do Brasil está mais complicada do que o Palmeiras imaginava. O aeroporto de Vilhena, cidade que também dá nome ao adversário de quarta-feira, está com problemas para receber voos e é possível que o clube enfrenta uma viagem de 700 km de ônibus para chegar a Rondônia.
O aeroporto de Vilhena tem problemas de documentação e alvará de funcionamento. Ainda não existe certeza de que aviões poderão desembarcar lá até sexta-feira e as dificuldades fazem com que dirigentes cobrem posicionamento da CBF, inclusive com a possibilidade de adiar o jogo ainda nesta segunda-feira.
A probabilidade de adiamento, contudo, está praticamente descartada, e a comissão técnica e a diretoria procurem alternativas de logística. A delegação viaja na manhã desta terça-feira para Cuiabá (MT), a cerca de 700 km de Vilhena, e a programação inicial era embarcar em uma viagem aérea de pouco mais de uma hora para lá.
Por conta dos problemas, existe a possibilidade de encarar uma viagem de mais de dez horas de ônibus entre Cuiabá, onde o time treina à tarde, até Vilhena. A outra possibilidade é fretar um avião para alguma cidade de Rondônia mais próxima, mas, mesmo assim, o trajeto rodoviário seria de cerca de seis horas.
Escolhido para dar entrevista coletiva nesta segunda-feira, França minimizou os problemas. “Não vejo por esse lado. Dificuldade todos os clubes têm. Se tiver que ir de ônibus para Vilhena, não tem importância. Temos que fazer o nosso jogo e buscar a vitória”, indicou o volante.
Os obstáculos no aeroporto de Vilhena também trazem ainda mais problemas em relação a desgaste por conta da viagem de volta. O jogo está marcado para as 19h30 (de Brasília) e, por enquanto, o desembarque da delegação palmeirense em São Paulo está prevista para o início da tarde de quinta-feira. Às 16 horas de sábado, o time, provavelmente repleto de reservas, enfrenta a Ponte Preta pelo Paulista, no Pacaembu.