O presidente do União de Rondonópolis, Edicarlos Olegini elogiou, ao Só Notícias, o Águia Negra (MS), adversário na estreia da Série D do Campeonato Brasileiro, prevista para os dias 19 ou 20 de setembro, e ainda descartou favoritismo, mesmo jogando no estádio Luthero Lopes. “Sabemos que é uma equipe bem montada, muito boa, bem treinada, que nos últimos anos vem sempre disputando e chegando no campeonato Estadual”, reconheceu.
O dirigente também lembrou que “na Série D todos os confrontos são difíceis, não é comum encontrar um time fácil de ser batido. Cada jogo é um jogo, parece que é mata-mata. O time pode estar em último, surpreender e dificultar. É um campeonato atípico, pegado e corrido”, acrescentou.
Para Edicarlos, a mudança no formato deixou a competição ainda mais atípica. “Dá possibilidades de cometer até mais erros. Por exemplo, se você perdesse os dois ou três primeiros jogos no modelo anterior, praticamente já estava fora. Com as alterações, com oito equipes por chave e quatro se classificando, ainda há tempo de se reestabelecer na competição, dá uma margem de erro maior”, analisou.
“Em contrapartida, as vezes você também ganha os três, quatro jogos iniciais, depois começa empatar e perder, e aí pode correr o risco de ficar de fora da competição. É um campeonato que você precisa ter equilíbrio acima de tudo”, completou o presidente.
Conforme Só Notícias já informou, a diretoria do Colorado ainda deve definir nos próximos dias se contratará novos jogadores para disputar a Série D do Campeonato Brasileiro ou se usará os jovens da categoria de base do clube. Atualmente, a equipe tem vínculo contratual ativo com sete atletas profissionais, cerca de 75% a menos que antes de pandemia, quando havia 28.
O time está no grupo A5, que ainda tem o Operário Várzea-grandense, CRAC (GO), Goianésia (GO), Goiânia (GO), Vitória (ES) e a última vaga será decidida entre Real Noroeste (ES) e Aquidaunense (MS).