A segunda derrota consecutiva do Palmeiras na Copa Libertadores da América parece não ter abalado a confiança do presidente Paulo Nobre no trabalho do técnico Gilson Kleina. Ainda com esperança de classificação no torneio continental, o mandatário promete dar sequência ao comandante até mesmo em caso de tropeço no domingo, contra o São Paulo, no Morumbi.
"O Gilson Kleina é nosso técnico, independentemente de quarta e domingo. Ele vai ser avaliado dentro de um planejamento. Se dentro disso ele não for bem, é natural trocar técnico. Mas não vai ser por causa de um resultado", afirmou.
Depois de ter sustentado uma série de sete partidas sem derrotas na temporada, o Palmeiras amargou dois resultados negativos na Libertadores, contra Libertad e Tigre. Com isso, o clube ficou estagnado com três pontos no Grupo 2, mas Paulo Nobre continua acreditando no avanço à próxima fase.
"As chances estão abertas a todos os clubes, é normal ter tropeços. Contra o Libertad, o Palmeiras respeitou muito o adversário e, depois, eles saíram com uma vantagem. Nossa equipe caiu um pouco na ‘catimba" do bom time deles. Contra o Tigre, foi uma fatalidade do futebol, porque o Palmeiras foi melhor o jogo todo", afirmou.
O próximo confronto do Verdão no torneio continental será realizado no dia 2 de abril, novamente contra o Tigre, mas no Pacaembu. Em seguida, o Verdão joga mais uma vez em casa, contra o Libertad, antes de fechar a participação no grupo contra o Sporting Cristal, no Peru.
"Agora, são dois jogos em casa e o Palmeiras tem totais condições de vencer. Depois, o time vai ao Peru para disputar a vaga", avaliou o presidente. A liderança da chave pertence ao Libertad, que tem sete pontos, seguido pelo Sporting, com quatro. Já o Tigre leva desvantagem em relação ao Verdão apenas nos critérios de desempate.
Antes de buscar a reação na Libertadores, o time do técnico Gilson Kleina volta ao Paulistão, para o clássico deste domingo. Com um jogo a menos no Estadual, o Palmeiras aparece em sétimo lugar, com 16 pontos, enquanto o São Paulo é o líder (também com uma rodada de desvantagem), com 22.