O presidente do Cuiabá, Christiano Dresch, afirmou, em entrevista coletiva, que, ontem, foi o “pior dia da história” do clube, após a derrota para o Primavera, que custou o título do campeonato mato-grossense deste ano. O Dourado entrou em campo com vantagem após ter vencido o primeiro jogo, mas jogou mal, levou um gol do Primavera no primeiro tempo e perdeu nos pênaltis por 4 a 2. “Tem um monte de jogadores que corriam no campo, tem jogadores que não conseguiam acertar um passe. Então, a torcida podem me xingar, podem falar o que quiser”, lamentou.
Dresch comentou também sobre a situação do time com o rebaixamento da série A do Brasileirão no ano passado. “Eu estou no Cuiabá desde que o Cuiabá tinha 30 torcedores no Dutrinha. Eu conheço esse povo como ninguém. Ninguém conhece o Cuiabá melhor do que eu. E a gente vive um momento difícil, delicado na nossa história. Nós perdemos nossa identidade desde o ano passado. Nosso rebaixamento do ano passado não foi por causa das coisas que aconteceram no Campeonato Brasileiro. Foram coisas que vieram se arrastando durante muito tempo dentro de uma competição difícil e culminou com o rebaixamento e a gente ainda vive essa perda da identidade”. “Hoje, a gente teve um papelão ridículo”, afirmou.
O presidente demonstrou preocupação com a atuação do time, que estreia na série B, no próximo domingo (06). “A gente precisa rever muita coisa não correr risco na Série B, porque do jeito que nós se apresentamos hoje aí, rebaixar não é difícil. Então assim, preciso, eu assumo responsabilidade sempre, muita coisa precisa ser corrigida, revista, tem muitos jogadores que precisam repensar, o Cuiabá não é INSS, não é lugar pra ficar jogador aposentado. Então, assim, a gente precisa que todo mundo ponha a mão na consciência”, pontuou.
Os jogadores não foram poupados pelo presidente ao falar sobre o psicológico da equipe. “Como assim aspecto anímico? Você acha que o aspecto anímico tá bom depois dessa merda? Como cuidar? Não sei, tem que perguntar pro jogador”. “Eu acho que o maior problema não é as peças que estão faltando, são as peças que estão aqui fazendo mais do que estão fazendo”, finalizou.
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