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Portuguesa vence mas não sobe para a primeira divisão

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O “Milagre da Ilha” não foi possível nesta vez. Quatro anos depois de se livrar do rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro vencendo o Sport fora de casa, a equipe voltou ao Recife esperando comemorar o acesso à elite do futebol nacional. O time cumpriu seu objetivo e venceu por 2 a 1, mas não foi ajudado pela Ponte Preta, que empatou e deu a vaga no G-4 ao América-MG.

Assim como em 2009, o time alimentou esperanças até o último momento, mas não conseguiu triunfar. A equipe marcou gols ainda no primeiro tempo com Dodô e Marco Antônio, em cobrança de falta. No segundo tempo, administrou o resultado enquanto esperava por um salvador gol da Ponte Preta sobre o América-MG em Campinas, no Estádio Moisés Lucarelli.

Já sem chances, o Sport pressionou a Lusa na etapa final, mas conseguiu balançar as redes apenas uma vez, com Fabrício, em cobrança de falta. Por fim, o time paulista termina a Série B na quinta colocação, com 62 pontos, um atrás do América. Já o Sport acaba na sexta posição, com 56 pontos. Ambos continuam na Segunda Divisão.

O jogo – O Sport entrou em campo com um time desfigurado, com escalação muito diferente àquela com a qual perdeu para o América-MG na última rodada, quando acabou com as chances de acesso. Uma das principais mudanças foi a entrada do goleiro Saulo, já que Geninho decidiu poupar o experiente Magrão, que havia atuando em todos os duelos da Segunda Divisão. Ele não foi páreo para a categoria da Portuguesa.

O time rubro-verde abriu o placar aos 17 minutos, quando Dodô recebeu de costas para a meta, na entrada da área, fez o giro descolando a marcação e bateu com estilo, colocado, para estufar as redes. Saulo se esticou em seu canto esquerdo, mas não alcançou a bela finalização do artilheiro dos gols bonitos. Já no final da primeira etapa, foi Marco Antônio quem conseguiu vencer o jovem arqueiro.

O meia cobrou falta sofrida por Dodô na entrada da área e, com perfeição, ampliou o placar: a bola passou por cima da barreira e morreu no canto direito de Saulo, fora do seu alcance. Já o Sport tentou ameaçar o time visitante, mas seus frequentes erros e a falta de entrosamento minaram as investidas da equipe e acabaram com a paciência do público presente da Ilha do Retiro.

A Lusa, por sua vez, teve diversas oportunidades criadas. O esquema no 4-3-3, com Héverton adiantado e aberto, foi bem aceito pelo grupo. O ataque foi apoiado pelas constantes descidas de Athirson e Paulo Sérgio, criando perigo. Marco Antônio quase marcou em chute da intermediária aos 2 minutos. Dodô teve chance semelhante três minutos mais tarde.

Aos 15, Thiago Gomes subiu em cobrança de escanteio e desviou com perigo. A melhor chance do Sport surgiu aos 36 minutos, quando Ciro invadiu a área e foi travado por Preto Costa ao tentar finalizar. No rebote, Dutra bateu cruzado, mas mandou para fora. Na etapa final, a Lusa voltou com o claro intuito de administrar o resultado. Assim, marcou no campo de defesa e manteve a posse de bola.

O Sport foi para cima e quase marcou aos 11 minutos: Ciro recebeu boa bola dentro da área e obrigou Wewerton a fazer grande defesa no canto direito. No rebote, Elton bateu e carimbou a trave. Já aos 34 minutos, Fabrício cobrou falta da intermediária e acertou o canto esquerdo do arqueiro rubro-verde, que nada pôde fazer. A Portuguesa teve desempenho mais modesto, mas também criou.

A melhor oportunidade ocorreu aos 30, quando Dodô aproveitou falha de posicionamento da defesa rubro-negra para avançar em lançamento pela esquerda. O jogador tentou tocar de lado para Luis Ricardo em vez de finalizar na saída de Saulo, mas a jogada não deu certo: a zaga do Sport conseguiu fazer o corte. No fim, o time paulistano acabou frustrado, já que dependia de uma vitória da Ponte Preta sobre o América-MG, o que não aconteceu.

 

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